Artur Rodrigues
do Agora
Funcionários do Serviço Funerário Municipal de São Paulo fizeram uma
paralisação de doze horas ontem, até as 12h, atrasando enterros e
velórios em toda a cidade. De manhã, a categoria protestou em frente ao
gabinete do prefeito Gilberto Kassab (PSD), na região central da cidade.
do Agora
A cabeleireira Márcia Aparecida Miranda, 45 anos, sentiu na pele os efeitos da paralisação. Sem o serviço funerário, o irmão dela, um rapaz de 26 anos que morreu de tuberculose, não pôde ser velado na madrugada de ontem no Jardim São Luís, na região de Santo Amaro (zona sul de SP). "Só conseguimos liberar o corpo às 13h e o enterramos às 16h. Não sobrou tempo para velar, estamos arrasados", afirmou Márcia.
Coveiros e outros funcionários da área cruzaram os braços na tentativa de recuperar 39,49% da perda salarial ocorrida nos últimos dez anos.
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