PM usa bombas de gás para dispersar manifestação na Paulista


DE SÃO PAULO
A Polícia Militar usou bombas de gás lacrimogêneo para tentar dispersar cerca de 700 manifestantes que bloquearam a avenida Paulista, no sentido da Consolação, região central de SP, em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha.
Cerca de 100 PMs, a maioria da Tropa de Choque, estão no local.
Mais cedo, durante a concentração no vão livre do Masp, skinheads trocaram ofensas com os manifestantes.

Zanone Fraissat/Folhapress
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP
Manifestantes entraram em conflito com policiais em protesto contra a proibição da Marcha da Maconha, em SP
Na sexta-feira à noite, a Marcha da Maconha foi proibida por uma decisão judicial, a pedido do Ministério Público. De acordo com o relator do processo, desembargador Teodomiro Mendez, o evento "não trata de um debate de ideias, apenas, mas de uma manifestação de uso público coletivo de maconha" que favorece "a fomentação do tráfico ilícito de drogas".
PELO BRASIL
Em Curitiba, a marcha da Maconha, que seria realizada neste domingo (22), foi proibida por decisão da Justiça e se transformou em Marcha pela Liberdade de Expressão. A Marcha está marcada para as 15h, na praça Santos Andrade, centro de Curitiba. A expectativa da organização é que cerca de 300 pessoas participem do evento.
No Rio, a marcha ocorreu no último dia 7 com a proteção de um habeas corpus preventivo, que garantia que os manifestantes não seriam presos no ato.
Já em Vitória, o Ministério Público acionou a Justiça pedindo a proibição do movimento, mas a Justiça negou o pedido e a marcha foi realizada com a presença ostensiva de policiais também no dia 7.

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