Sorocaba licitação do lixo: Oito empresas estão interessadas



O valor do gasto do Executivo está estimado em R$ 94 milhões, pelo contrato de três anos

Telma Silvério
      telma.silvério@jcruzeiro.com.br

Oito empresas participam da esperada concorrência pública que definirá em até 45 dias quem será responsável pela coleta, transporte, descarga e destinação final do lixo residencial e comercial de Sorocaba. As propostas técnicas foram apresentadas na manhã de ontem, na Sala de Licitações, anexa ao Salão de Vidro da Prefeitura. O valor de gasto do Executivo está estimado em R$ 94 milhões, pelo contrato de três anos. Participam do processo interessadas de Maceió, Brasília, um consórcio de Belo Horizonte, além das duas empresas de São Paulo, a Gomes Lourenço e a Proactiva, que já prestam o serviço ao município, por meio de contrato emergencial.

Apresentaram propostas para a licitação do lixo da cidade as empresas Limpe Limpeza Urbana Ltda, de Maceió; Proactiva Meio Ambiente, de São Paulo; Consórcio Empa/ECP, de Belo Horizonte; Valor Ambiental Ltda, de Brasília; Gomes Lourenço, São Paulo; Ambitec, de Guará; Leão Ambiental, Ribeirão Preto; e Limpebras Engenharia Ambiental, de Uberlândia. A abertura das propostas técnicas haviam sido adiadas por tempo indeterminado. Estava prevista para o dia 10 de março. Ontem, às 10h, os documentos foram apresentados na presença de representantes das empresas e servidores que atuam na área de licitação.

A empresa que for contratada será responsável pela prestação de serviços de coleta residencial e comercial, transporte e descarga, além da destinação do lixo. Atualmente, o lixo é depositado num aterro particular de Iperó. No ano passado, dia 7 de outubro, a Prefeitura assinou o contrato emergencial por seis meses, com a Proactiva Meio Ambiente Brasil, no valor de R$ 5,1 milhões. Quanto ao transporte para o aterro, a Gomes Lourenço que já fazia a coleta na cidade ficou responsável pelo serviço.
 
Residenciais e comerciais 

Há cerca de um ano o aterro sanitário do Retiro São João foi desativado, e com seu saturamento, tiveram início os problemas com a coleta do lixo no município. Os gastos para manutenção do aterro era em torno de R$ 500 mil/mês, para vigilância e maquinários. Quanto à Gomes Lourenço, a Prefeitura pagava cerca de R$ 917 mil por mês para a coleta e depósito do lixo. O município gera em torno de 15 toneladas de resíduos domiciliares e comerciais por mês.

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