Folha de São Paulo
Os dois policiais militares acusados de assassinar Dileone Lacerda de Aquino, 27, em um cemitério em Ferraz de Vasconselos (Grande SP), não poderão aguardar o julgamento em liberdade. A decisão foi divulgada, nesta quinta-feira, pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo.
O pedido de habeas corpus dos policiais Felipe Daniel Silva e Ailton Vital da Silva foi julgado pela 16ª Câmara de Direito Tribunal de Justiça. Eles foram presos graças a uma denúncia de uma mulher, no último dia 12 de março, ao telefone de emergência da Polícia Militar --190.
Para mantê-los presos, a Justiça entendeu que a prisão dos suspeitos "foi decretada com base na necessidade de preservação da ordem pública, além do fato de estar evidenciada a gravidade do delito".
OUÇA A GRAVAÇÃO DA LIGAÇÃO:
TEMPO REAL
A dupla foi presa após uma mulher narrar em tempo real o assassinato de Aquino --suspeito de roubar uma van. No telefonema, a mulher conta ao seu interlocutor da polícia o exato momento em que os dois policiais teriam tirado uma pessoa de dentro de uma viatura, no cemitério Parque das Palmeiras, e atirado contra ela.
Aquino tinha passagens pela polícia e havia saído de uma prisão no interior em agosto de 2010.
No dia 4 de abril, a Corregedoria da PM informou que os policiais já estavam presos no presídio Militar Romão Gomes e respondem a inquérito por suspeita de homicídio, além de poderem ser expulsos da corporação. A dupla permanece presa.
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