15/07/2011

TJ-SP nega liberdade aos PMs acusados de homicídio em cemitério




Folha de São Paulo
Os dois policiais militares acusados de assassinar Dileone Lacerda de Aquino, 27, em um cemitério em Ferraz de Vasconselos (Grande SP), não poderão aguardar o julgamento em liberdade. A decisão foi divulgada, nesta quinta-feira, pelo TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo.
O pedido de habeas corpus dos policiais Felipe Daniel Silva e Ailton Vital da Silva foi julgado pela 16ª Câmara de Direito Tribunal de Justiça. Eles foram presos graças a uma denúncia de uma mulher, no último dia 12 de março, ao telefone de emergência da Polícia Militar --190.
Para mantê-los presos, a Justiça entendeu que a prisão dos suspeitos "foi decretada com base na necessidade de preservação da ordem pública, além do fato de estar evidenciada a gravidade do delito".
OUÇA A GRAVAÇÃO DA LIGAÇÃO:
TEMPO REAL
A dupla foi presa após uma mulher narrar em tempo real o assassinato de Aquino --suspeito de roubar uma van. No telefonema, a mulher conta ao seu interlocutor da polícia o exato momento em que os dois policiais teriam tirado uma pessoa de dentro de uma viatura, no cemitério Parque das Palmeiras, e atirado contra ela.
Aquino tinha passagens pela polícia e havia saído de uma prisão no interior em agosto de 2010.
No dia 4 de abril, a Corregedoria da PM informou que os policiais já estavam presos no presídio Militar Romão Gomes e respondem a inquérito por suspeita de homicídio, além de poderem ser expulsos da corporação. A dupla permanece presa.

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