do jornal da estância
A ingestão de nutrientes por jovens entre 14 e 18 anos moradores
da cidade de São Paulo é insuficiente, aponta um estudo da Faculdade de Saúde
Pública da USP. De acordo com a pesquisa, 512 adolescentes avaliados apresentaram um
consumo inadequado das vitaminas A, C e E, nutrientes que têm função
antioxidantes no organismo, e dos minerais fósforo, magnésio e cálcio,
responsáveis pela manutenção da saúde óssea.
“Se essa ingestão
inadequada de nutrientes continuar a longo prazo poderá levar a um risco
aumentado para o desenvolvimento de câncer, doença cardíaca e osteoporose.
Entretanto, essa constatação não é motivo para a suplementação vitamínica e sim
para a adoção de uma dieta equilibrada com a presença de frutas e vegetais”,
aponta o nutricionista Eliseu Verly Junior.
A vitamina A é encontrada no brócolis, vegetais amarelos, como
cenoura, e frutas, como mamão e manga, e no ovo; a vitamina C, em frutas
cítricas; o fósforo, em carnes e leite; a vitamina E em óleos vegetais; o
magnésio, em vegetais verde escuros; e a vitamina B6, no arroz integral,
banana, ovos e carnes.
Renda e escolaridade
Com base na análise dos dados coletados e nas recomendações internacionais de consumo de vitaminas e minerais, o pesquisador constatou que a ingestão inadequada de nutrientes é maior em famílias cuja renda familiar per capita é inferior a um salário mínimo. Ao mesmo tempo, quando a renda é superior a um salário, Verly Junior observou uma menor ingestão inadequada de nutrientes.
Com base na análise dos dados coletados e nas recomendações internacionais de consumo de vitaminas e minerais, o pesquisador constatou que a ingestão inadequada de nutrientes é maior em famílias cuja renda familiar per capita é inferior a um salário mínimo. Ao mesmo tempo, quando a renda é superior a um salário, Verly Junior observou uma menor ingestão inadequada de nutrientes.
Essa mesma tendência também foi observada quando o nutricionista
analisou a escolaridade do chefe da família: quando este apresentava até 8 anos
de estudo, a ingestão inadequada de nutrientes pelos adolescentes era maior. E
quando os anos de escolaridade eram superiores a 8 anos de estudo, diminuía o
número de jovens com ingestão inadequada de nutrientes.
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