Movimento cobra melhorias no acesso à Usina Cultural
Maíra Fernandes
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Munidos de cartazes com reivindicações de melhorias na área cultural de Sorocaba, cerca de 30 pessoas participaram ontem de uma manifestação, na Praça "Fernando Prestes", no Centro. Com o mote "Cultura não é mercadoria", o grupo de manifestantes, encabeçados pelo coletivo de artistas Laboratório 7, solicitava asfaltamento, iluminação e uma passarela no acesso à Usina Cultural "Ettore Marangoni", que fica à margem do rio Sorocaba. Também reivindicaram mais locais públicos para os eventos culturais. A manifestação de ontem foi a terceira do coletivo, em prol de melhorias no acesso ao prédio, que fica aproximadamente um quilômetro de distância da via, não tem asfalto e nem iluminação pública no percurso.
Para o ator Steves Hiandrey, que está a frente do coletivo, essas manifestações já estão surtindo efeito. Tanto que na audiência pública para discutir mudanças na Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc), realizada na noite de terça-feira,o secretário da pasta, Anderson Santos, explicou qual a atual situação dessas demandas apresentadas pelos artistas (leia mais sobre a audiência pública na página C4).
Conforme relatou Anderson Santos, o asfalto e a passarela, são assuntos que não dependem unicamente da Secretaria de Cultura (Secult), mas demanda outros estudos e liberações como da Secretária de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe) e Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Porém, quanto à iluminação, a resposta do secretário foi melhor recebida, já que há possibilidade de instalação dentro de alguns meses.
Para Hiandrey, essa situação já reflete uma movimentação da Secretaria, a partir das reivindicações iniciadas há alguns meses, quando o grupo chegou a pendurar cartazes de protesto em frente à usina, além da coleta de cerca de 600 assinaturas pedindo as mudanças, que foi protocolada tanto no Legislativo de Sorocaba, a partir de mobilização do vereador Izídio de Brito, como também pelo deputado estadual Hamilton Pereira.
Mobilização
Ontem, os manifestantes distribuíram um texto com as intenções do protesto à população, usaram de um megafone para potencializar o discurso, e rumaram via bulevar Braguinha, em sentido à avenida Dom Aguirre, onde fizeram uma fogueira em frente à usina. O protesto não mobilizou apenas a classe artística. Muitas pessoas que passavam no período da tarde, por volta das 16h na praça, acabaram simpatizando-se com a causa e aderiram à manifestação, a exemplo das amigas Mariana Gabriela dos Santos, 16 e Sthefany Cristiane Soares, 17.
As duas voltavam do estágio, quando foram abordadas pelos manifestantes, que apresentaram o motivo do protesto. Elas que moram em bairros distantes da região central e que gostariam de ter mais acesso à cultura, na hora aderiram ao movimento e seguiram com o grupo. "Moramos longe e eu gostei do motivo da manifestação", falou Mariana, enquanto entregava os panfletos junto da amiga.
A manifestação, no entanto, ainda teve que vencer uma imposição das autoridades locais, que pediram que as faixas fossem retiradas da espécie de "varal" amarrados nas árvores e pilastras, defendendo que se tratava de algo público. Porém foi consentido que os cartazes fossem afixados no chão da praça.
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Munidos de cartazes com reivindicações de melhorias na área cultural de Sorocaba, cerca de 30 pessoas participaram ontem de uma manifestação, na Praça "Fernando Prestes", no Centro. Com o mote "Cultura não é mercadoria", o grupo de manifestantes, encabeçados pelo coletivo de artistas Laboratório 7, solicitava asfaltamento, iluminação e uma passarela no acesso à Usina Cultural "Ettore Marangoni", que fica à margem do rio Sorocaba. Também reivindicaram mais locais públicos para os eventos culturais. A manifestação de ontem foi a terceira do coletivo, em prol de melhorias no acesso ao prédio, que fica aproximadamente um quilômetro de distância da via, não tem asfalto e nem iluminação pública no percurso.
Para o ator Steves Hiandrey, que está a frente do coletivo, essas manifestações já estão surtindo efeito. Tanto que na audiência pública para discutir mudanças na Lei de Incentivo à Cultura de Sorocaba (Linc), realizada na noite de terça-feira,o secretário da pasta, Anderson Santos, explicou qual a atual situação dessas demandas apresentadas pelos artistas (leia mais sobre a audiência pública na página C4).
Conforme relatou Anderson Santos, o asfalto e a passarela, são assuntos que não dependem unicamente da Secretaria de Cultura (Secult), mas demanda outros estudos e liberações como da Secretária de Obras e Infraestrutura Urbana (Seobe) e Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae). Porém, quanto à iluminação, a resposta do secretário foi melhor recebida, já que há possibilidade de instalação dentro de alguns meses.
Para Hiandrey, essa situação já reflete uma movimentação da Secretaria, a partir das reivindicações iniciadas há alguns meses, quando o grupo chegou a pendurar cartazes de protesto em frente à usina, além da coleta de cerca de 600 assinaturas pedindo as mudanças, que foi protocolada tanto no Legislativo de Sorocaba, a partir de mobilização do vereador Izídio de Brito, como também pelo deputado estadual Hamilton Pereira.
Mobilização
Ontem, os manifestantes distribuíram um texto com as intenções do protesto à população, usaram de um megafone para potencializar o discurso, e rumaram via bulevar Braguinha, em sentido à avenida Dom Aguirre, onde fizeram uma fogueira em frente à usina. O protesto não mobilizou apenas a classe artística. Muitas pessoas que passavam no período da tarde, por volta das 16h na praça, acabaram simpatizando-se com a causa e aderiram à manifestação, a exemplo das amigas Mariana Gabriela dos Santos, 16 e Sthefany Cristiane Soares, 17.
As duas voltavam do estágio, quando foram abordadas pelos manifestantes, que apresentaram o motivo do protesto. Elas que moram em bairros distantes da região central e que gostariam de ter mais acesso à cultura, na hora aderiram ao movimento e seguiram com o grupo. "Moramos longe e eu gostei do motivo da manifestação", falou Mariana, enquanto entregava os panfletos junto da amiga.
A manifestação, no entanto, ainda teve que vencer uma imposição das autoridades locais, que pediram que as faixas fossem retiradas da espécie de "varal" amarrados nas árvores e pilastras, defendendo que se tratava de algo público. Porém foi consentido que os cartazes fossem afixados no chão da praça.
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