Folha de S.Paulo
A apreensão de motos irregulares quintuplicou na cidade de São Paulo neste ano. O cerco foi articulado há mais de seis meses entre Estado e prefeitura e, na prática, tem atenuado a expansão dos veículos em circulação nas ruas da capital.
A quantidade de motos retidas pela PM por infrações diversas e removidas aos pátios do município saltou da média próxima de 20 por dia, em 2010, para quase 100 por dia, em 2011 --o que equivale a uma apreensão a cada 15 minutos.
As principais justificativas da PM para a disparada são a intensificação das blitze voltadas para esses veículos e a abertura de vagas para armazenar as irregulares.
Por falta de espaço, os policiais vinham apreendendo as motos só em casos mais graves. Nos mais simples, era frequente reter só a documentação.
A mudança que levou à explosão de apreensões na cidade de São Paulo foi planejada por interesses distintos.
Para a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), devido ao aumento de acidentes. Para a PM, devido ao uso de motos em crimes, em razão da agilidade do veículo.
O acordo foi a liberação de um pátio municipal exclusivo para motos na praça Alberto Lión, na divisa das regiões central e leste --e que já está 80% ocupado.
A CET também decidiu contratar radares portáteis.
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