Executor teria se passado por corretor de imóveis para se aproximar do empresário, assassinado em Araçoiaba
Marcelo Roma
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br
Quatro anos depois da morte do empresário Luiz Antônio Vieira de Camargo, a Polícia Civil prendeu a viúva, que é acusada de mandar matá-lo. O crime aconteceu em julho de 2007. O corpo do empresário, que tinha 58 anos, foi encontrado num canavial no bairro Araçoiabinha, em Araçoiaba da Serra. Havia marcas de três tiros: no abdome, num dos ombros e na perna direita, além de ferimentos na cabeça.
Três pessoas estão presas acusadas do homicídio. A viúva E.B.V.C. e um casal que seriam os executores: Edson Luiz Vieira, 22 anos, e Flávia Azolini, 32. O nome da viúva não foi divulgado pela polícia. Ela continuou à frente dos negócios de Luiz Antônio, que era sócio de uma concessionária de veículos em Piedade. Costumava comparecer na empresa pelo menos uma vez por semana. A reportagem obteve o nome dela, apesar de não ter sido divulgado pela Polícia Civil. Como não houve confirmação oficial da identidade da acusada, o jornal Cruzeiro do Sul optou por não publicar o nome completo.
Segundo o delegado Rodrigo Ayres, do GAS, o inquérito sobre o homicídio estava arquivado, mas informações novas fizeram a polícia retomar a investigação em novembro do ano passado. Uma testemunha cuja identidade é mantida em sigilo serviu de ponto de partida para se chegar aos acusados. A investigação colheu provas que apontam que a viúva contratou Edson para matar o marido.
O motivo do crime seria financeiro e também por causa de brigas constantes do empresário com o filho. Uma cartomante de Salto de Pirapora intermediou o contato da viúva com Edson, conforme o delegado. E. teria pago pelo crime em prestações. O valor não foi divulgado pelo GAS. Ela também teria informado a Edson que o marido estava interessado na compra de um terreno e essa foi a isca que ele utilizou para se aproximar. O acusado de ser o executor se fez passar por corretor de imóveis.
Luiz Antônio morava no condomínio Lago Azul, em Araçoiaba. Ele saiu de carro, um Palio, e o corpo foi achado no canavial na manhã de 29 de julho de 2007. O carro estava a cerca de três quilômetros. Para a polícia, Edson foi mostrar um terreno para o empresário e o matou a tiros. Ele teria sido levado ao encontro de Luiz Antônio por Flávia, sua companheira na época. Flávia negou a participação no crime, disse que só o levou sem saber que iria matar o empresário.
Policiais do GAS prenderam a viúva ontem de manhã em seu apartamento no centro de Sorocaba. Flávia foi presa em bairro próximo ao Estádio do Canindé, na cidade de São Paulo. Tem antecedentes criminais por tráfico de droga e porte de arma. Edson já está preso por outros crimes - tráfico e roubo - na Penitenciária de Guareí.
A Justiça autorizou a prisão temporária dos acusados de homicídio por 30 dias. A cartomante poderá ser indiciada por participação no crime, ao promover o contato entre mandante e executor, diz Ayres. Parentes do empresário se surpreenderam ontem com a prisão da viúva. Na delegacia do GAS, ela foi interrogada e negou ter mandado matar o marido. E. saiu com o rosto coberto por uma blusa, acompanhada do advogado Hélio Calado, e não quis falar com a imprensa.
marcelo.roma@jcruzeiro.com.br
Quatro anos depois da morte do empresário Luiz Antônio Vieira de Camargo, a Polícia Civil prendeu a viúva, que é acusada de mandar matá-lo. O crime aconteceu em julho de 2007. O corpo do empresário, que tinha 58 anos, foi encontrado num canavial no bairro Araçoiabinha, em Araçoiaba da Serra. Havia marcas de três tiros: no abdome, num dos ombros e na perna direita, além de ferimentos na cabeça.
Três pessoas estão presas acusadas do homicídio. A viúva E.B.V.C. e um casal que seriam os executores: Edson Luiz Vieira, 22 anos, e Flávia Azolini, 32. O nome da viúva não foi divulgado pela polícia. Ela continuou à frente dos negócios de Luiz Antônio, que era sócio de uma concessionária de veículos em Piedade. Costumava comparecer na empresa pelo menos uma vez por semana. A reportagem obteve o nome dela, apesar de não ter sido divulgado pela Polícia Civil. Como não houve confirmação oficial da identidade da acusada, o jornal Cruzeiro do Sul optou por não publicar o nome completo.
Segundo o delegado Rodrigo Ayres, do GAS, o inquérito sobre o homicídio estava arquivado, mas informações novas fizeram a polícia retomar a investigação em novembro do ano passado. Uma testemunha cuja identidade é mantida em sigilo serviu de ponto de partida para se chegar aos acusados. A investigação colheu provas que apontam que a viúva contratou Edson para matar o marido.
O motivo do crime seria financeiro e também por causa de brigas constantes do empresário com o filho. Uma cartomante de Salto de Pirapora intermediou o contato da viúva com Edson, conforme o delegado. E. teria pago pelo crime em prestações. O valor não foi divulgado pelo GAS. Ela também teria informado a Edson que o marido estava interessado na compra de um terreno e essa foi a isca que ele utilizou para se aproximar. O acusado de ser o executor se fez passar por corretor de imóveis.
Luiz Antônio morava no condomínio Lago Azul, em Araçoiaba. Ele saiu de carro, um Palio, e o corpo foi achado no canavial na manhã de 29 de julho de 2007. O carro estava a cerca de três quilômetros. Para a polícia, Edson foi mostrar um terreno para o empresário e o matou a tiros. Ele teria sido levado ao encontro de Luiz Antônio por Flávia, sua companheira na época. Flávia negou a participação no crime, disse que só o levou sem saber que iria matar o empresário.
Policiais do GAS prenderam a viúva ontem de manhã em seu apartamento no centro de Sorocaba. Flávia foi presa em bairro próximo ao Estádio do Canindé, na cidade de São Paulo. Tem antecedentes criminais por tráfico de droga e porte de arma. Edson já está preso por outros crimes - tráfico e roubo - na Penitenciária de Guareí.
A Justiça autorizou a prisão temporária dos acusados de homicídio por 30 dias. A cartomante poderá ser indiciada por participação no crime, ao promover o contato entre mandante e executor, diz Ayres. Parentes do empresário se surpreenderam ontem com a prisão da viúva. Na delegacia do GAS, ela foi interrogada e negou ter mandado matar o marido. E. saiu com o rosto coberto por uma blusa, acompanhada do advogado Hélio Calado, e não quis falar com a imprensa.
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