Leandro Nogueira
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br
O inquérito que levará à Justiça denúncias contra envolvidos em supostos crimes no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) deve ser concluído no início de outubro. A expectativa é de um dos promotores que atuam na Operação Hipócrates, Wellington dos Santos Veloso. Ontem e na terça-feira mais 16 pessoas relacionadas com empresas terceirizadas pelo CHS foram ouvidas em Sorocaba por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) e policiais do Grupo Anti-Sequestro (GAS). Faltam ser ouvidas outras oito pessoas para finalizar o inquérito, mas o promotor Veloso não descarta o risco desse número aumentar se nos próximos interrogatórios forem citados novos envolvidos e a equipe do Gaeco e Gas decida ouvi-los.
Quanto ao então secretário estadual dos Esportes, Jorge Roberto Pagura, que acabou exonerado após as suspeitas levantadas de que ele poderia fazer parte das supostas fraudes no hospital em Sorocaba, o promotor Veloso declarou que o Gaeco continua aguardando resposta da Procuradoria Geral, sobre onde ele será ouvido, já que na época, por exercer função de secretário estadual, ele tinha foro privilegiado. Veloso crê que os promotores de Sorocaba deverão interrogar Pagura, mas também não descarta que isso deixe de ocorrer se houver entendimento que tal denúncia só possa ser feita pelo Ministério Público Federal, já que, como médico, Pagura é servidor da República emprestado ao Hospital Regional. Mas Veloso enfatiza que a indefinição a respeito do ex-secretário não deverá atrasar a denúncia, pois acredita que a pendência em relação a Pagura seja resolvida até outubro.
O promotor Veloso reconheceu que a denúncia poderia ser concluída ainda em setembro, mas será inviabilizada porque três pessoas a serem interrogadas obtiveram o direito de serem ouvidas na cidade de São Paulo, no próximo dia 26. A intenção é que todas as oito pessoas que faltam sejam ouvidas nesta mesma data, e os inquérito seja concluído nos dias seguintes. A promotora de Justiça Maria Aparecida Rodrigues Mendes Castanho declarou que os laudos da perícia do Instituto de Criminalística feitos nos computadores apreendidos apresentou a maior parte dos documentos que a investigação necessitava. Segundo ela, o inquérito que acusará os supostos envolvidos já concentra mais de dez mil páginas, divididas em 52 volumes.
Outro promotor de Justiça no Gaeco que atua do caso, Claudio Bonadia de Souza, disse que as pessoas ouvidas nos últimos dois dias não revelaram nenhuma nova informação e negaram envolvimento nas suspeitas de fraudes de licitações, mas mesmo assim contribuíram com os trabalhos para o confronto de informações. Segundo Veloso, foram concluídos os depoimentos para constatar a suposta prática de médicos que recebiam por plantões que não realizavam. Além dos promotores do Gaeco, as investigações também são feitas pela equipe de policiais do GAS, liderada pelo delegado Wilson Negrão.
leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br
O inquérito que levará à Justiça denúncias contra envolvidos em supostos crimes no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) deve ser concluído no início de outubro. A expectativa é de um dos promotores que atuam na Operação Hipócrates, Wellington dos Santos Veloso. Ontem e na terça-feira mais 16 pessoas relacionadas com empresas terceirizadas pelo CHS foram ouvidas em Sorocaba por promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas e de Investigações Criminais (Gaeco) e policiais do Grupo Anti-Sequestro (GAS). Faltam ser ouvidas outras oito pessoas para finalizar o inquérito, mas o promotor Veloso não descarta o risco desse número aumentar se nos próximos interrogatórios forem citados novos envolvidos e a equipe do Gaeco e Gas decida ouvi-los.
Quanto ao então secretário estadual dos Esportes, Jorge Roberto Pagura, que acabou exonerado após as suspeitas levantadas de que ele poderia fazer parte das supostas fraudes no hospital em Sorocaba, o promotor Veloso declarou que o Gaeco continua aguardando resposta da Procuradoria Geral, sobre onde ele será ouvido, já que na época, por exercer função de secretário estadual, ele tinha foro privilegiado. Veloso crê que os promotores de Sorocaba deverão interrogar Pagura, mas também não descarta que isso deixe de ocorrer se houver entendimento que tal denúncia só possa ser feita pelo Ministério Público Federal, já que, como médico, Pagura é servidor da República emprestado ao Hospital Regional. Mas Veloso enfatiza que a indefinição a respeito do ex-secretário não deverá atrasar a denúncia, pois acredita que a pendência em relação a Pagura seja resolvida até outubro.
O promotor Veloso reconheceu que a denúncia poderia ser concluída ainda em setembro, mas será inviabilizada porque três pessoas a serem interrogadas obtiveram o direito de serem ouvidas na cidade de São Paulo, no próximo dia 26. A intenção é que todas as oito pessoas que faltam sejam ouvidas nesta mesma data, e os inquérito seja concluído nos dias seguintes. A promotora de Justiça Maria Aparecida Rodrigues Mendes Castanho declarou que os laudos da perícia do Instituto de Criminalística feitos nos computadores apreendidos apresentou a maior parte dos documentos que a investigação necessitava. Segundo ela, o inquérito que acusará os supostos envolvidos já concentra mais de dez mil páginas, divididas em 52 volumes.
Outro promotor de Justiça no Gaeco que atua do caso, Claudio Bonadia de Souza, disse que as pessoas ouvidas nos últimos dois dias não revelaram nenhuma nova informação e negaram envolvimento nas suspeitas de fraudes de licitações, mas mesmo assim contribuíram com os trabalhos para o confronto de informações. Segundo Veloso, foram concluídos os depoimentos para constatar a suposta prática de médicos que recebiam por plantões que não realizavam. Além dos promotores do Gaeco, as investigações também são feitas pela equipe de policiais do GAS, liderada pelo delegado Wilson Negrão.
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