Metalúrgicos
paralisam fábricas, funcionários dos Correios interrompem atividades e vem mais
por aí
Colaboração/Adriane SouzaMetalúrgicos param os serviços na Metalac e se manifestam pelo reajuste
salarial de 10%: descontentes, eles ameaçam nova ação na segunda-feira
Tatiane Patron
Agência BOM DIA
Agência BOM DIA
Cinco
categorias estão em estado de greve em Sorocaba e isso pode afetar diretamente
a população. Estão parados os funcionários dos Correios, médicos pediatras e
trabalhadores do setor têxtil. Na próxima semana também ameaçam parar os
metalúrgicos e os bancários. Enquanto isso, os serviços utilizados pelos
cidadãos e prestados por esses funcionários ficarão parados.
O
Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba e região está mobilizando a
categoria desde 1º de setembro. Nesta quarta-feira (14), os funcionários
das fabricantes de autopeças Dana e Edsha cruzaram os braços. Já na Metalac,
cerca de 200 trabalhadores fizeram uma manifestação das 6h às 9h. A
reivindicação é pelo reajuste salarial acima de 10%, mas a classe patronal
oferece 8,5%. O piso é de R$ 1 mil.
Domingo,
às 9h, na sede do sindicato, na rua Júlio Hanser, 140, Lageado, haverá
assembleia para que a categoria debata as propostas. Se não forem votadas, os
44 mil metalúrgicos prometem entrar em greve a partir de segunda-feira.
O
Ciesp (Centro das Indústrias do Estado de São Paulo) não quis se pronunciar
sobre qual deve ser o prejuízo das indústrias caso a ameça se concretize.
Bancários / Os bancários também
devem interromper os serviços a partir de quinta-feira da próxima semana. A
categoria pede reajuste de 12,38%, sendo 5% de ganho real.
Na
terça-feira haverá a rodada de negociação quando serão debatidos assuntos como
emprego, saúde, segurança e remuneração. Caso não sejam atendidos, os bancos
estarão com as portas fechadas na quinta-feira.
Serviços
simples e rotineiros, como o recebimento de boletos bancários não estarão
disponíveis. O Sindicato dos Bancários de Sorocaba e região informa que há
quatro mil trabalhadores nos 40 municípios que atende. Metade é de Sorocaba.
No
ano passado a paralisação durou 15 dias, gerando protestos de clientes que
formavam longas filas principalmente em frente as agências da região central.
Correios / Cerca de 50% dos
trabalhadores da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos estão sem
trabalhar desde nesta quarta-feira (14). A entrega de correspondência
deve atrasar nos próximos dias. A carga horária da categoria é de oito horas
diárias e o piso salarial é de R$ 807. São cerca de 300 carteiros em Sorocaba.
A solicitação é aumento de R$ 400 e reposição da inflação em 7,16%.
Médicos / Os médicos pediatras
que fazem parte de convênios não atenderão até esta sexta-feira (16). A
mobilização é em prol da qualidade do atendimento médico por meio dos planos de
saúde.
A
Sociedade Médica de Sorocaba ressalta que atendimentos de urgência e emergência
estão sendo prestados normalmente.
Têxteis / Outros 300
funcionários da Cianê, indústria têxtil, estão sem trabalhar há uma
semana. O motivo é a falta de pagamento e de matéria-prima para produção.
Médicos param
Nos próximos dias, também aderem à greve os especialistas em cardiologia (16 a 19), ortopedia e traumatologia (19 e 20), pneumologia e tisiologia (21 a 23) e cirurgia plástica (28 a 30). Todos atendem por convênios.
Nos próximos dias, também aderem à greve os especialistas em cardiologia (16 a 19), ortopedia e traumatologia (19 e 20), pneumologia e tisiologia (21 a 23) e cirurgia plástica (28 a 30). Todos atendem por convênios.
Motivo
A intenção é ressaltar as condições de trabalho no sistema privado de saúde e a diferença nos reajustes dos valores das consultas com as mensalidades e faturamento do setor.
A intenção é ressaltar as condições de trabalho no sistema privado de saúde e a diferença nos reajustes dos valores das consultas com as mensalidades e faturamento do setor.
129%
é o lucro das operadoras em 7 anos
é o lucro das operadoras em 7 anos
Pouco reajuste
Já as consultas tiveram alta de apenas 44%.
Já as consultas tiveram alta de apenas 44%.
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