do Jornal Cruzeiro do Sul
O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, e a Polícia Civil, por meio do Grupo Antissequestro (GAS), encerram neste fim de semana o inquérito da Operação Hipócrates, que investigou esquema de corrupção no Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS), principalmente fraudes em licitações e nos plantões de atendimento médico.
Uma entrevista coletiva com os delegados Wilson Negrão e Rodrigo Ayres e os promotores Wellington dos Santos Veloso, Maria Aparecida Castanho e Cláudio Bonadia está marcada para segunda-feira, às 9h, na sede do GAS. Eles deverão falar sobre o teor da denúncia a ser oferecida à Justiça.
Até o início de outubro o inquérito somava 50 volumes de aproximadamente 200 folhas cada um. Mais de 40 pessoas devem ser indiciadas. Os crimes investigados foram corrupção, peculato, fraude em licitação, tráfico de influência e formação de quadrilha. Os acusados são médicos, enfermeiros, empresários e ex-diretores do CHS.
Entre os nomes de destaque, já indiciados conforme reportagens publicadas anteriormente, estão o médico Jorge Pagura, ex-secretário de Esportes do governo de São Paulo, e os ex-diretores Ricardo José Salim, Antônio Carlos Nasi e Heitor Consani.
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