Valor é de de R$ 1,7 bi; é um teste para saber se a base aliada de Lippi continua apoiando o Executivo
A Câmara de Sorocaba
vota nesta terça-feira (8) o orçamento municipal de R$
1,669 bilhão para 2012. É o primeiro teste para saber se a base aliada ao
prefeito Vitor Lippi (PSDB) continua apoiando as ações do Executivo.
Na edição de sábado, o BOM
DIA publicou que oito parlamentares já declararam apoio ao PMDB, que tem
como pré-candidato o ex-prefeito Renato Amary. Entre eles está o presidente da
Câmara, Marinho Marte (PPS), bem como Anselmo Neto (PP), Cláudio do
Sorocaba 1 (PR), Irineu Toledo (PRB), Geraldo Reis (PV), José Caldini
Crespo (DEM), Rozendo de Oliveira (PV) e Tonão Silvano
(PMDB).
Mesmo com o fortalecimento do
PMDB, José Francisco Martinez (PSDB), líder do prefeito na Câmara,
acredita que nada deve mudar. “Os vereadores são conscientes e votam em
projetos que vão ajudar a população. É o bem para Sorocaba”,
argumenta.
Emendas/ Três
parlamentares apresentaram emendas que ultrapassaram o valor de R$ 700
mil combinado com o prefeito. Ao todo, foram apresentadas 459
propostas.
O vereador Izídio de Brito (PT)
apresentou um total de 76 propostas que somam R$ 90,3 milhões. A ordem do
prefeito é para rejeitar as propostas que ultrapassem o valor acordado.
Mesmo assim, Izídio não
pretende retirar a emenda. “Estou fazendo um remanejamento de verba dentro do
orçamento para onde existe mais necessidade”, justifica.
O petista quer
destinar R$ 30 milhões para construção do Hospital Municipal, R$ 21,5
milhões para construção de creches e R$ 10 milhões para asfaltamento de ruas.
Já o colega José Caldini Crespo
(DEM) apresentou o valor de R$ 14,3 milhões. São 57 propostas onde coloca R$
739,4 mil para entidades assistenciais e ainda R$ 13,6 milhões para equiparação
salarial dos professores do PEB-1 e PEB-2. Ele também já avisou que não vai
retirar as propostas.
Anselmo Neto (PP), por sua
vez, pretende negociar com o Martinez. São 37 propostas destinadas
a entidades assistenciais que somam R$ 705 mil.
Conversar/A ordem para que as emendas acima
do valor definido sejam rejeitadas é vista com cautela por Martinez. “Vamos
conversar com todos.”
Ele, inclusive, revelou que
já teve uma conversa com Izídio. “Vamos na base do entendimento com os
parlamentares.”
Sobre as emendas de Crespo,
Martinez disse que o caso dos professores já está resolvido. “Não existe a
necessidade de ele apresentar. O prefeito já enviou um projeto de equiparação
para Câmara.”
Já no caso de Anselmo Neto é uma
questão de ajuste. “É uma pequena diferença”, avalia o líder do prefeito na
Casa de Leis. “Os valores das emendas rejeitadas serão dividido entre obras e
para entidades.”
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