Aumento de 13% em 2012 é mantido; acréscimos dados em 2013, 2014 e 2015 subiria para 5%
Jornal Cruzeiro do Sul
Marcelo Andrade
marcelo.andrade@jcruzeiro.com.br
A Prefeitura de Sorocaba apresentou ontem nova proposta salarial aos 1.500 professores e auxiliares de educação que atuam à frente das classes de 1.º ao 5.º ano da rede municipal de ensino de Sorocaba - os chamados PEB 1. Na prática, a maior parte do novo reajuste proposto será pago pelo seu sucessor, ou seja, a partir de 2013. Pela proposta, o prefeito Vitor Lippi (PSDB) manteve o reajuste de 13% para 2012, mas ampliou o índice de correção salarial nas parcelas previstas para 2013, 2014 e 2015, de 3% para 5%. O prefeito reafirmou que não aumentará o índice de correção relativo ao próximo ano, sob a alegação de que "a Prefeitura chegou na capacidade máxima" em conceder reajuste aos profissionais da educação.
Porém, comprometeu-se a atender outra reivindicação da categoria, que é a inclusão de membros do segmento que ela representa na Comissão Municipal que vai discutir o Plano de Carreira do Magistério. Representantes da Associação dos dos Professores e Auxiliares de Educação do Município de Sorocaba (Aspams) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPMS) sinalizaram que podem aceitar a proposta, mas que isso será colocado em votação em assembleia no próximo dia 16, às 19h30, na sede do sindicato (avenida Washington Luís, Jardim Paulistano". Se aprovado pela assembleia, a Prefeitura enviará ao Legislativo um projeto substitutivo.
Os novos índices foram apresentados no final da tarde de ontem por Lippi e as secretárias de Gestão de Pessoas, Silvana Chinelatto, e de Educação, Maria Teresinha Del Cístia, e ainda pelo titular da pasta de Governo e Relações Institucionais, Paulo Mendes, ao presidente do Sindicato dos Servidores, Sérgio Ponciano de Oliveira, e à presidente da Aspams, Selma de Souza. No primeiro encontro promovido pela administração municipal, no mês passado, Selma ficou de fora das negociações. Desta vez, nenhum vereador foi chamado. Ao contrário da primeira reunião, quando estiveram presentes 16, dos 20 da atual legislatura. A reunião ocorreu a portas fechadas, no gabinete do prefeito.
Quanto à reunião, Selma disse que o "mais importante também foi a abertura do diálogo. Ele (prefeito) teve a boa vontade. Agora, dependemos que consultar a maioria". Ponciano classificou a proposta não como ideal, "mas mas dentro do possível houve um avanço". Com a nova sugestão da Prefeitura, a diferença salarial entre PEB 1 e PEB 2, que era de cerca de 52%, ao final de 2015 cairia para 9,5%. Conforme o projeto anterior enviado para análise da Câmara, essa diferença cairia para 16% ao final do acordo (2015).
Com a manutenção dos 13% para 2012, a folha de pagamento da administração ficará R$ 12 milhões mais cara no próximo ano; cerca de R$ 500 mil a mais do que todo o valor previsto no orçamento destinado à Secretaria da Cultura. "É impossível eu ir além dos 13% para o próximo ano. Se mexer além desse valor, estarei incorrendo num grande comprometimento da máquina administrativa; e é o último ano do meu governo. Por isso, nós programamos para os próximos anos", alegou Lippi. "Um dos pontos importantes é a construção de uma comissão que se reunirá periodicamente para discutir assuntos em prol da categoria. Em relação ao reajuste é limite que podemos dar. Cada 1% que a gente aumenta significa quase R$ 720 mil. Parece pouco, mas somado aos 1.500 professores de PEB 1 é um valor significativo", completou Silvana Chinelatto.
marcelo.andrade@jcruzeiro.com.br
A Prefeitura de Sorocaba apresentou ontem nova proposta salarial aos 1.500 professores e auxiliares de educação que atuam à frente das classes de 1.º ao 5.º ano da rede municipal de ensino de Sorocaba - os chamados PEB 1. Na prática, a maior parte do novo reajuste proposto será pago pelo seu sucessor, ou seja, a partir de 2013. Pela proposta, o prefeito Vitor Lippi (PSDB) manteve o reajuste de 13% para 2012, mas ampliou o índice de correção salarial nas parcelas previstas para 2013, 2014 e 2015, de 3% para 5%. O prefeito reafirmou que não aumentará o índice de correção relativo ao próximo ano, sob a alegação de que "a Prefeitura chegou na capacidade máxima" em conceder reajuste aos profissionais da educação.
Porém, comprometeu-se a atender outra reivindicação da categoria, que é a inclusão de membros do segmento que ela representa na Comissão Municipal que vai discutir o Plano de Carreira do Magistério. Representantes da Associação dos dos Professores e Auxiliares de Educação do Município de Sorocaba (Aspams) e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SSPMS) sinalizaram que podem aceitar a proposta, mas que isso será colocado em votação em assembleia no próximo dia 16, às 19h30, na sede do sindicato (avenida Washington Luís, Jardim Paulistano". Se aprovado pela assembleia, a Prefeitura enviará ao Legislativo um projeto substitutivo.
Os novos índices foram apresentados no final da tarde de ontem por Lippi e as secretárias de Gestão de Pessoas, Silvana Chinelatto, e de Educação, Maria Teresinha Del Cístia, e ainda pelo titular da pasta de Governo e Relações Institucionais, Paulo Mendes, ao presidente do Sindicato dos Servidores, Sérgio Ponciano de Oliveira, e à presidente da Aspams, Selma de Souza. No primeiro encontro promovido pela administração municipal, no mês passado, Selma ficou de fora das negociações. Desta vez, nenhum vereador foi chamado. Ao contrário da primeira reunião, quando estiveram presentes 16, dos 20 da atual legislatura. A reunião ocorreu a portas fechadas, no gabinete do prefeito.
Quanto à reunião, Selma disse que o "mais importante também foi a abertura do diálogo. Ele (prefeito) teve a boa vontade. Agora, dependemos que consultar a maioria". Ponciano classificou a proposta não como ideal, "mas mas dentro do possível houve um avanço". Com a nova sugestão da Prefeitura, a diferença salarial entre PEB 1 e PEB 2, que era de cerca de 52%, ao final de 2015 cairia para 9,5%. Conforme o projeto anterior enviado para análise da Câmara, essa diferença cairia para 16% ao final do acordo (2015).
Com a manutenção dos 13% para 2012, a folha de pagamento da administração ficará R$ 12 milhões mais cara no próximo ano; cerca de R$ 500 mil a mais do que todo o valor previsto no orçamento destinado à Secretaria da Cultura. "É impossível eu ir além dos 13% para o próximo ano. Se mexer além desse valor, estarei incorrendo num grande comprometimento da máquina administrativa; e é o último ano do meu governo. Por isso, nós programamos para os próximos anos", alegou Lippi. "Um dos pontos importantes é a construção de uma comissão que se reunirá periodicamente para discutir assuntos em prol da categoria. Em relação ao reajuste é limite que podemos dar. Cada 1% que a gente aumenta significa quase R$ 720 mil. Parece pouco, mas somado aos 1.500 professores de PEB 1 é um valor significativo", completou Silvana Chinelatto.
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