Avenida João Pessoa ficou cerca de 12 horas com pavimentação intacta.
Segundo prefeitura, empreiteira fez pavimentação sem receber autorização.
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Moradores de São Roque, no interior do estado, estão indignados com um episódio envolvendo a pavimentação de uma avenida da cidade. Bastante danificada, a avenida recebeu novo asfalto na madrugada de quarta-feira (7), atendendo às reivindicações da população. Durante a noite de quarta, cerca de 12 horas após a conclusão da pavimentação, funcionários da Sabesp quebraram toda a vida para fazer reparos na rede de água. Segundo a prefeitura, o erro foi cometido pela empreiteira responsável pela pavimentação, que teria feito o serviço sem autorização.
"É uma falta de comunicação tremenda e por conta disso o povo é quem paga. Quem é que vai bancar esse desperdício?", afirma, indignada, a manicure Regiane Santos que mora próximo à avenida e na noite de quarta foi até o local quando ouviu máquinas trabalhando.
Em nota, a Prefeitura de São Roque, por meio do Departamento de Planejamento e Meio Ambiente, informa que a remoção de trechos do asfalto recém-aplicado na avenida João Pessoa é de total responsabilidade da empresa Cerqueira Torres Construções Terraplenagem e Pavimentação LTDA, que faz as obras de pavimentação na área central. O esclarecimento cita que "por uma decisão equivocada a empresa aplicou massa asfáltica sem autorização da prefeitura, durante a madrugada da quarta-feira."
Segundo o Departamento de Planejamento, a empresa não havia recebido liberação para a execução da pavimentação justamente em razão dos trabalhos que seriam feitos pela Sabesp e que seriam concluídos apenas nesta quinta-feira (8). O departamento informa ainda que os responsáveis técnicos da empresa tinham conhecimento dos serviços que seriam realizados e haviam sido notificados do fato.
Ainda segundo o esclarecimento, a empresa reconheceu o equivoco e se prontificou em arcar com todos os custos envolvidos na recuperação asfáltica do local. Representantes da empreiteira confirmaram ao G1 que decidiram adiantar a obra no trecho sem autorização porque acreditavam que o trabalho da Sabesp estaria concluído. A empresa usará recursos próprios para refazer o trabalho.
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