Jornal Cruzeiro do Sul
Giuliano Bonamim
guiliano.bonamim@jcruzeiro.com.br
Uma camada de espuma branca tem sido formada no ribeirão do Varjão, em Mairinque. A suposta contaminação da água pode ser vista por quem passa pelo quilômetro 71 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), ao lado direito da pista rumo a São Paulo. A secretaria municipal do Meio Ambiente e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) pretendem enviar hoje ao local alguns técnicos para uma análise detalhada do material.
O ribeirão do Varjão nasce nas proximidades da área central de Mairinque e segue paralelamente à rodovia, no sentido Capital-Interior. A espuma foi vista no bairro Pantojo, onde o ribeirão recebe a carga do córrego Carvalhal. O curso dessa água continua no rio Pirajibu, que desemboca no rio Sorocaba. A espuma no Varjão foi vista anteontem pela vereadora de Mairinque, Ildéia Maria de Souza (PT). A parlamentar fotografou a provável poluição da água, pois classificou a situação como anormal. "Dificilmente isso acontece no ribeirão", comenta.
A reportagem do jornal Cruzeiro do Sul esteve ontem no local, por volta do meio-dia, e presenciou a espuma no Varjão. Não havia um mal-cheiro na área, mas a cor branca sobre o curso da água se estendia por aproximadamente 15 metros. O secretário do Meio Ambiente de Mairinque, Benedito Taraborelli, desconhecia o surgimento dessa espuma. Ele prometeu enviar um técnico ao local para colher o material e analisar as condições da água. "Precisamos saber o que tem provocado essa espuma", diz.
A supervisora técnica da agência de Itu da Cetesb, Pilar Martin Lopez, também não tinha conhecimento da provável contaminação no ribeirão do Varjão. Segundo ela, nenhuma denúncia havia sido recebida na entidade nesta semana. A Cetesb se prontificou a enviar um técnico ao ponto denunciado e fazer a coleta da água. "Vamos buscar os indícios de quem possa ser o poluidor", comenta Pilar.
Mairinque possui 43 mil habitantes e não existe uma estação de tratamento de esgoto na cidade. Apenas é feita a coleta e o afastamento dos resíduos. Aproximadamente 80% dos dejetos do município são lançados no ribeirão do Varjão e os demais 20% no córrego Marmeleiro, em direção a São Roque. Segundo Taraborelli, a empresa responsável pela operação dos serviços de água e esgoto de Mairinque é obrigada a tratar todos os resíduos produzidos na cidade até 2016. O acordo foi firmado em contrato.
guiliano.bonamim@jcruzeiro.com.br
Uma camada de espuma branca tem sido formada no ribeirão do Varjão, em Mairinque. A suposta contaminação da água pode ser vista por quem passa pelo quilômetro 71 da rodovia Raposo Tavares (SP-270), ao lado direito da pista rumo a São Paulo. A secretaria municipal do Meio Ambiente e a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) pretendem enviar hoje ao local alguns técnicos para uma análise detalhada do material.
O ribeirão do Varjão nasce nas proximidades da área central de Mairinque e segue paralelamente à rodovia, no sentido Capital-Interior. A espuma foi vista no bairro Pantojo, onde o ribeirão recebe a carga do córrego Carvalhal. O curso dessa água continua no rio Pirajibu, que desemboca no rio Sorocaba. A espuma no Varjão foi vista anteontem pela vereadora de Mairinque, Ildéia Maria de Souza (PT). A parlamentar fotografou a provável poluição da água, pois classificou a situação como anormal. "Dificilmente isso acontece no ribeirão", comenta.
A reportagem do jornal Cruzeiro do Sul esteve ontem no local, por volta do meio-dia, e presenciou a espuma no Varjão. Não havia um mal-cheiro na área, mas a cor branca sobre o curso da água se estendia por aproximadamente 15 metros. O secretário do Meio Ambiente de Mairinque, Benedito Taraborelli, desconhecia o surgimento dessa espuma. Ele prometeu enviar um técnico ao local para colher o material e analisar as condições da água. "Precisamos saber o que tem provocado essa espuma", diz.
A supervisora técnica da agência de Itu da Cetesb, Pilar Martin Lopez, também não tinha conhecimento da provável contaminação no ribeirão do Varjão. Segundo ela, nenhuma denúncia havia sido recebida na entidade nesta semana. A Cetesb se prontificou a enviar um técnico ao ponto denunciado e fazer a coleta da água. "Vamos buscar os indícios de quem possa ser o poluidor", comenta Pilar.
Mairinque possui 43 mil habitantes e não existe uma estação de tratamento de esgoto na cidade. Apenas é feita a coleta e o afastamento dos resíduos. Aproximadamente 80% dos dejetos do município são lançados no ribeirão do Varjão e os demais 20% no córrego Marmeleiro, em direção a São Roque. Segundo Taraborelli, a empresa responsável pela operação dos serviços de água e esgoto de Mairinque é obrigada a tratar todos os resíduos produzidos na cidade até 2016. O acordo foi firmado em contrato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário