Governador deixa de dar detalhes ao falar sobre problemas locais


 Jornal Cruzeiro do Sul
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Leandro Nogueira leandro.nogueira@jcruzeiro.com.br 
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) adotou a prática de respostas rápidas e superficiais para os questionamentos a respeito dos problemas que afetam Sorocaba. As repostas sempre eram acrescidas de dados já divulgados. Quanto à interdição da UTI Neonatal do Conjunto Hospitalar de Sorocaba (CHS) por causa do quadro de infecção em 8 das 12 crianças que estavam internadas, na opinião de Alckmin, "isso lamentavelmente pode ocorrer". Acredita que a unidade deve ser reaberta para novas internações até este fim de semana e reiterou que os dez leitos de UTI Neonatal passarão para 20, por conta da contratação do Hospital São Camilo para administrar os leitos de UTI do CHS. 

Alckmin voltou a falar que investirá R$ 15 milhões para equipar e modernizar o CHS, com por exemplo, ressonância magnética e nova área de cardiologia. Lembrou que foi aberto concurso público para a contratação de 100 médicos e que será apresentado neste mês um um plano de carreira desses profissionais, o que segundo ele fará que seja uma carreira atrativa. Quanto ao novo Hospital Regional que será construído na rodovia Raposo Tavares e no ano passado anunciou que as obras iniciariam até o final de junho deste ano, ontem ele afirmou que enquanto aguarda a doação da área pela Prefeitura de Sorocaba, já agiliza o projeto executivo. Porém, deixou de falar sobre o início das obras. 

Caixas eletrônicos 
Sobre as ao menos seis explosões em caixas eletrônicos no município, afirmou que os criminosos serão presos e que conversará com o comando da Polícia Militar. Citou as ocorrências como casos de migração: "Se tem assalto a bancos e prende uma quadrilha vai para caixa eletrônico, aí prende e vai para roubo de cargas, e então para roubo de automóveis". E destacou a balanço da Secretaria da Segurança Pública referente ao mês de janeiro, já divulgado pelo Cruzeiro do Sul. "Não tivemos nenhum caso de roubo à banco e nenhum de latrocínio, a maioria dos indicadores está em queda e os principais contra a vida: latrocínio zero em janeiro e homicídio queda de 57% (em relação a janeiro do ano passado)." (L.N.)

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