23/05/2014

Guardas-civis fazem rodízio de coletes à prova de balas

Rafael Ribeiro

do Agora
Com os coletes à prova de balas vencidos e um erro que atrasou a entrega de novos, o comandante da GCM (Guarda Civil Metropolitana) de São Paulo, Gilson Menezes, sugeriu, em ofício enviado ao sindicato dos guardas-civis, um rodízio do equipamento entre os funcionários.
A sugestão de Menezes foi feita no último dia 20, em resposta a ofício do SindGuardas (Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos de São Paulo), que o questionava sobre o prazo de validade dos coletes –que acabou na última terça-feira.
Coletes vencidos não protegem os agentes de segurança de forma adequada (veja quadro).
Segundo a GCM, a prefeitura fez uma licitação em 2013 para comprar 4.627 novos coletes, a um custo de R$ 231 mil.
Mas a empresa responsável pela entrega entregou parte do lote em Piedade (100 km de São Paulo).
Resposta
A Secretaria Municipal da Segurança Urbana, responsável pela Guarda Civil Metropolitana, disse em nota que o problema com os coletes será resolvido nos próximos dias.
Segundo o órgão, a quantidade disponível é suficiente para cobrir o efetivo diário da corporação.
A pasta não informou quantos guardas-civis trabalham nas ruas.
Atualmente, o efetivo total da GCM é de aproximadamente 6.200 homens, segundo a Comissão de Segurança Pública da Câmara Municipal.
A secretaria não explicou como a quantidade de coletes à disposição é suficiente se o próprio comandante-geral da GCM sugere o rodízio.
Procurada, a assessoria de imprensa do Exército disse que não comentaria o caso nem informaria quais erros ocorreram na compra dos coletes.

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