247 - A presidente afastada Dilma Rousseff, por meio de sua assessoria de imprensa, refutou as informações divulgadas pela IstoÉ, neste sábado (4), apontando que a petista teria pedido pessoalmente R$ 12 milhões ao empreiteiro Marcelo Odebrecht para a campanha à reeleição de 2014. A revelação sobre o suposto pedido teria partido do próprio empresário, em delação premiada.
Em nota, a presidente disse que as acusações "são mentirosas e infundadas". "A base desta calúnia seria a suposta delação feita pelo empresário ao Ministério Público Federal. Mais uma vez são veiculadas informações de maneira seletiva, arbitrária e sem amparo factual. A Presidenta da República Dilma Rousseff reitera: JAMAIS intercedeu pessoalmente junto a qualquer pessoa ou empresário buscando benefícios financeiros para si ou para qualquer pessoa", diz o texto.
De acordo com a nota, "a ofensiva de setores da mídia com o objetivo de atacar a honra pessoal da Presidenta Dilma Rousseff não irá prosperar. Está fundada numa calúnia. Cabe aos acusadores provarem as várias denúncias, vazadas de maneira seletiva, covardemente trazidas por veículos da imprensa que não têm compromisso com a verdade".
"A Presidenta Dilma Rousseff anuncia que irá tomar as medidas judiciais cabíveis para reparar os danos provocados pelas infâmias lançadas contra si. Ela se mantém firme porque sabe que não há nada que possa incriminá-la. Sua trajetória política mostra seu sincero compromisso com as práticas republicanas, o combate à corrupção e a defesa da democracia brasileira".
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