
Presidente da Federação dos Professores do Estado de São Paulo
(Fepesp), Celso Napolitano, disse que várias entidades da sociedade
civil já manifestaram a intenção de rejeitar a Medida Provisória 746, de
reforma do ensino médio, editada na semana passada pelo governo Michel
Temer, e são contrárias à apresentação de emendas; "A Confederação
Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Fepesp já se
posicionaram contra emendar uma reforma que não tem legitimidade, mas
aguardaremos os outros posicionamentos para tomar uma posição. A ideia é
procurar as comissões de legislação participativa, tanto no Senado como
na Câmara, para denunciar isso", afirmou
Rede Brasil Atual - Representantes
de professores e estudantes se reúnem na tarde de hoje (28), em
Brasília, para discutir se apresentarão emendas para a Medida Provisória
746, de reforma do ensino médio, editada na semana passada pelo governo
Temer. De acordo com o presidente da Federação dos Professores do
Estado de São Paulo (Fepesp), Celso Napolitano, várias entidades da
sociedade civil já manifestaram a intenção de rejeitar a MP, e são
contrárias à apresentação de emendas.
"A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a
Fepesp já se posicionaram contra emendar uma reforma que não tem
legitimidade, mas aguardaremos os outros posicionamentos para tomar uma
posição. A ideia é procurar as comissões de legislação participativa,
tanto no Senado como na Câmara, para denunciar isso", diz Napolitano.
Na última segunda-feira (26), a CNTE divulgou nota de rejeição à
medida provisória, afirmando que "se absterá de apresentar emendas ao
texto da MP através de parlamentares no Congresso Nacional". Ainda no
texto, a entidade diz que atuará em duas frentes: desconstruindo a
reforma proposta pelo governo federal e intervindo junto aos
parlamentares para que rejeitem a matéria na íntegra .
O presidente da Fepesp também critica a forma que o governo de Michel
Temer trata a MP. "O assunto é muito complexo para ser discutido e
apresentado como medida provisória – esse governo envia uma reforma
significativa de ensino médio, na qual propõe retirada de disciplinas,
para discutir no Congresso em um período de 60 dias. Então, a comunidade
de professores está contra a forma que essa medida está sendo
apresentada à sociedade."
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