"Se compreendermos o fascismo como o culto a um Estado
autoritário, que prega a eliminação a qualquer custo dos adversários e
ignora os direitos individuais, então, o Brasil vive um preocupante
flerte com essa perigosa forma de governar", afirma o escritor; segundo
ele, "para não ser contestado, Temer veste-se com o manto da legalidade
proporcionada por um Judiciário mais comprometido com um discurso
baseado na moral do que no direito""Os Três Poderes vêm dando mostras suficientes de rompimento com as regras básicas da democracia e, pouco a pouco, vai se instaurando um clima de violência política que nos empurra para um impasse somente visto nesse país quando estivemos sob o regime de exceção das ditaduras civis e militares", prossegue.
Ruffato destaca que, "de forma prepotente, sem qualquer consulta à sociedade, em poucos meses Michel Temer já decretou mudanças radicais e polêmicas nos sistemas de saúde, de educação e de previdência, numa clara sinalização de que seu governo não tem e nem terá como marca o diálogo com os mais amplos setores, mas apenas atenderá aos interesses daqueles que contribuíram para concretizar o impeachment de Dilma Rousseff".
Segundo o escritor, "para não ser contestado, Temer veste-se com o manto da legalidade proporcionada por um Judiciário mais comprometido com um discurso baseado na moral do que no direito".

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