Após visita oficial ao Brasil, a primeira no governo Temer, o
Fundo Monetário Internacional, dirigido por Christine Lagarde,
recomendou ao Brasil que faça uma revisão da fórmula de ajuste anual do
salário mínimo e realize ainda uma reforma trabalhista, a fim "recuperar
a sustentabilidade fiscal" e "retomar o crescimento" no País; o texto
pede um ajuste fiscal maior, elogia a proposta do governo de impor um
teto para os gastos públicos – algo que pode "mudar o jogo" – e afirma
ver sinais de que a recessão está no fimOutra proposta do Fundo foi a de alterar o plano de cinco anos para equilibrar as contas públicas. O texto pede um ajuste fiscal maior, elogia a proposta do governo Temer de impor um teto para os gastos públicos – algo que pode "mudar o jogo", aponta o FMI – e afirma ver sinais de que a recessão está no fim.
Mas isso apenas se forem aprovadas a PEC do teto de gastos – que congela os gastos públicos por um período de 20 anos e tem forte resistência da oposição e de movimentos sociais, que afirmam que haverá cortes de direitos – e a reforma da Previdência, que prevê estabelecer uma idade mínima para se aposentar.
"Esta projeção está baseada na presunção de que seja aprovado no Congresso o teto em gasto fiscal e a reforma da previdência social em um período razoável", diz o documento, apontando que o Brasil poderá voltar a crescer em 2017. A previsão do FMI é que o PIB brasileiro sofra queda de 3,3% neste ano e crescimento de 0,5% no ano que vem.

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