Esquema para aprovar 14 MPs custou R$ 17 milhões, afirma o delator Cláudio Melo Filho, ex-diretor da empresa, segundo quem o principal interlocutor do ex-diretor no Legislativo era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual líder do governo de Michel Temer no Congresso; Jucá é chamado pelo delator de o "Resolvedor da República no Congresso" e lembra que ele já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados"; de acordo com o ex-diretor da empreiteira, pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões; ele nega as irregularidades envolvendo seu nome
Em sua delação no âmbito da Operação Lava Jato, ele revela que quem teve um papel preponderante nesse esquema, atuando como seu principal interlocutor no Legislativo, era o senador Romero Jucá (PMDB-RR), atual presidente do PMDB e líder do governo de Michel Temer no Congresso.
Jucá é chamado pelo delator, de acordo com reportagem do jornal O Globo e no Jornal Nacional, de o "Resolvedor da República no Congresso". Melo Filho lembra que Jucá já foi líder de vários governos e que atuava como "anteparo das manobras que podiam surgir na Câmara dos Deputados".
Pagamentos feitos ao senador de Roraima ultrapassam R$ 22 milhões, conta ainda o ex-diretor da empresa. Basicamente, a empreiteira repassava recursos a Jucá em troca de apreciação e votação de medidas e projetos no Congresso de interesse da companhia, como alterações no regime tributário, regulação de concorrência, parcelamento de dívida com o governo e regime especial para indústria petroquímica.
O peemedebista era também o responsável pela arrecadação dentro do PMDB no Senado e ainda pela distribuição para campanhas eleitorais de correligionários. Entre as pautas de interesse de Odebrecht constavam.
Jucá negou as irregularidades envolvendo seu nome.
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