Alckmin recebeu R$ 12 milhões da Odebrecht de forma clandestina, dizem delatores; Santo vai atrás de tuiteiro que o chamou de “corrupto”

23 de abril de 2017 às 13h28

vimundo
Carlos Armando Paschoal, o CAP, diretor da Odebrecht, disse que Alckmin entregou a ele o cartão de visitas do cunhado. Nas planilhas, Alckmin é o “Santo”
Um dos executivos da Odebrecht, Benedicto da Silva Júnior, disse que Alckmin levou R$ 10 mi em 2014
Textos resumidos (siga o link para a íntegra):
No dia 13 de dezembro, por seis votos a um, a base de Alckmin (PSDB) na Assembleia Legislativa paulista aprovou o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito da merenda escolar. Nenhuma linha sobre o dinheiro encontrado nas contas de Jeter [Rodrigues] e [José] Merivaldo constou do documento. Nenhum deputado [Fernando Capez, ex-presidente da Assembleia e aliado de Alckmin] teve proposta de investigação. As grandes perguntas acabaram sem resposta: O que foi feito do R$ 1,3 milhão pago em propina? Qual o destino dos R$ 622 movimentados por Jeter e Merivaldo? Onde foram parar os R$ 700 milhões que faltam na conta? […] Além deles, foram citados o ex-chefe de gabinete da Casa Civil do governo Alckmin, Luiz Roberto dos Santos, o Moita, e o chefe de gabinete da Secretaria da Educação, Fernando Padula.
O deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo Fernando Capez (PSDB) foi acusado por delatores da Odebrecht de receber recursos não declarados para sua campanha eleitoral em 2010. Segundo os delatores Benedicto Júnior, o BJ, e Carlos Armando Paschoal, o CAP, o tucano foi destinatário de R$ 100 mil pagos em três parcelas pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, conhecido como “departamento da propina”.
O Twitter terá que fornecer os dados cadastrais de seis usuários ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB). O governador ingressou com a ação cautelar com objetivo de conseguir os dados para, em um segundo momento, ingressar com ação contra cada autor das publicações. Os seis perfis, segundo a ação, são os que possuem maior número de publicações ofensivas a Alckmin no Twitter. Na ação, o governador alega que esses perfis listados têm, constantemente, extrapolado o direito de expressão e liberdade de pensamento: Betelgeuse (@prof_fabio666), Alexandre de Moraes (@alemoraesduarte), Usuário CPTM e Metrô (@UsuarioCPTM), Paulo de Lima (@PAULAO777), Carlos M. Heraclio (@carlosmheraclio) e CaduLorena (@cadulorena). Entre essas expressões estão “ladrão”, “ladrão de merenda”, “nazifascista” e “inescrupuloso”. Na ação, proposta ANTES de ser divulgado que seu nome aparece na delação premiada da Odebrecht, Alckmin também diz que foi ofendido por um usuário que o chamou de “corrupto” e afirmou que ele teria recebido propina da empreiteira. 
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