Mais de quatro anos após o escândalo das propinas no cartel dos trens nos governos do PSDB em São Paulo, a Justiça finalmente abriu ação sobre o caso, apelidado de trensalão tucano; a A Justiça Federal abriu ação criminal contra nove acusados de envolvimento no esquema; entre os réus estão ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e executivos de empresas do setor metroferroviário
247 - A Justiça Federal abriu ação criminal contra nove acusados por suposto envolvimento no cartel dos trens em São Paulo nos governos do PSDB, o famigerado trensalão tucano.
Entre os réus estão ex-dirigentes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e executivos de empresas do setor metroferroviário. A decisão é do juiz João Batista Gonçalves, da 6.ª Vara Federal Criminal de São Paulo, que acolheu denúncia do procurador da República Rodrigo De Grandis.
"O procurador levou a denúncia à Justiça em fevereiro. Ele apontou a atuação do cartel envolvendo multinacionais nas obras do trecho Capão Redondo-Largo Treze da linha 5-Lilás do Metrô pelo valor aproximado de R$ 530 milhões.
De Grandis atribuiu aos acusados os crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Em maio de 2013, a multinacional alemã Siemens fechou acordo de leniência com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) órgão antitruste do governo federal, e revelou a atuação do Cartel de Trens em São Paulo durante os governos do PSDB entre 1998 e 2008."
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