A “barra pesada” no caso Temer-Aécio-JBS

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A 1ª Turma do STF manteve presa Andrea, irmã do senador afastado (ou quase afastado) Aécio Neves e o ministro Luiz Edson Fachin decidiu tirar do presídio da Papuda o “homem da mala” de Temer, Rogério Rocha Lourdes.
Cada uma destas coisas tem um significado para além do ato judicial.
No caso de Andrea não há dúvidas de que é um sinal para o julgamento do pedido de prisão do presidente (também afastado, ou quase) do PSDB, daqui a uma semana. Sinal, evidentemente, negatívo para o tucano.
A recusa do Senado em consumar seu afastamento piora em muito a sua situação, porque é argumento de mão cheia de que, em liberdade. continua com capacidade de obstruir a Justiça. Como aliás, indica a decisão do PSDB de seguir no governo, em todos os jornais apontada, em parte, como condição para que o PMDB o ajude a escapar. Inclusive, claro, na votação do Senado para que possa ser processado de imediato.
Já a remoção de Rocha Loures, decidida sob ameaças vagas, como a de um telefonema dado a seu pai, provindo ” de um conhecido da família que lhe avisou estar o requerente correndo risco de vida caso não concordasse com a delação premiada” tem toda a pinta de ter efeito vitimizador. Que diabos pode significar relatar algo assim e não entregar o nome do portador da ameaça?
Assim como alegar que Joesley Batista, que  “comprou’ meio mundo”, poderia “mandar infiltrar alguém no sistema penitenciário nacional”, além do que, “setores da oposição podem lançar mão de expediente semelhante”. Ora, se existe alguém interessado em “calar a boca” do “homem da mala” está justamente do outro lado, a mando de quem ele apanhava o dinheiro.

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