247 - Em nota divulgada à imprensa, a Associação dos Empregados da Eletrobrás (AEEL) anunciou que irá ao Judiciário e à Comissão de Ética Pública contra o presidente da companhia, Wilson Ferreira Junior, que chamou de "vagabundos" e "safados" gerentes da estatal em áudios divulgados Broadcast.
"A AEEL e sindicatos desconhecem a existência, no corpo funcional na Eletrobrás, de empregados vagabundos, safados ou inúteis, que ganham entre R$ 30 mil e R$ 40 mil, como exposto pelo presidente da Eletrobrás", diz a entidade em nota.
A associação pede ainda que sejam esclarecidos os motivos pelos quais as supostas irregularidades apontadas pelo presidente "em jornais e seminários externos nunca foram corrigidas por ele, conforme previsto em norma. "Se ao longo de um ano de sua gestão nem os gerentes nem a diretoria tomou nenhuma providência, teria ela se omitido, perdoado ou seria conivente com tais malfeitos?", indaga a entidade.
A associação diz que na gestão de Ferreira Junior tudo se faz por inexigibilidade ou dispensa de licitação, "como pode ser comprovado pelo estratosférico crescimento dessa modalidade de contratação na empresa".
A associação destaca que somente gerentes possuem como benefício garagem, secretária e celular corporativo e que as indicações gerenciais passam pela aprovação formal do presidente e diretores. No áudio, o executivo diz que "40% de cara inútil ganha não serve para nada, ganhando uma gratificação, um telefone, uma vaga de garagem, uma secretária".
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