Amanhã, é quase certa uma nova saraivada de flechas

chicojul
É provável que seja nas revistas do final de semana, se é que vai durar até lá.
Porque os vazamentos das delações de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro vão começar a vazar em profusão, até para que nenhum dos dois possa mais desistir – já fizeram isso outras vezes – de “entregar o serviço”.
A sentença de morte de Michel Temer já foi dada e o editorial de O Globo, hoje, já demonstra certa impaciência com a demora em fazê-la cumprir.
Se ainda não puder ser executada pela primeira denúncia de Janot, que o seja logo, pela segunda, por obstrução da Justiça, na qual os documentos – e pagamentos – de e a Cunha e Funaro serão as peças-chave.
Há um mês e meio, Cunha ainda reagia com cartinhas negando casos entre ele, Temer e a JBS.
Ontem, nas perguntas que dirigiu a Michel Temer, mostrou que voltou a cutucar o ex-cúmplice.
Se Renan Calheiros disse que Cunha dirigia e influía no governo de dentro da penitenciária, ao que parece, já não há governo sobre o qual influir e, sobretudo, já não há intermediários capazes de fazer os negócios de onde “pingavam” as vantagens.
Já eram raros quando da conversa entre Temer e Joesley, nos porões do Jaburu, obrigando a colocar-se um bestalhão como Loures neste papel, que dirá agora.
Por mais que se precise, ainda, “cozinhar o galo” presidencial até que se tenha maioria numérica – a política já está feita – para derruba-lo na Câmara, acentuam-se os sinais de que há pressa.
Leiam os colunistas da grande mídia e vejam que, como alfaiates, já costuram o terno e a faixa de posse para o insosso Rodrigo Maia.
Confiam, de novo, num “agora a coisa vai” na economia, que voltou a embicar para baixo.
E que Maia seja capaz de entregar a “mala” de maldades sociais que, com Temer, ficou no meio do caminho.

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