247 - O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, autorizou procedimento da Polícia Federal para tentar obter os dados do celular apreendido com o coronel aposentado João Baptista Lima Filho. O coronel Lima, como é conhecido, é amigo de Michel Temer e um dos seus operadores financeiros.
Assinado pelo delegado Josélio Azevedo de Souza, coordenador do núcleo político da Operação Lava Jato na PF, o pedido da PF foi apresentado no âmbito das investigações relacionadas a Temer na Operação Patmos. A solicitação foi necessária pois há risco de perda de dados do aparelho.
Mesmo diante do risco da perda de informações, Fachin autorizou o procedimento. "Considerando as informações, defiro a realização de todos os procedimentos necessários à ampla extração de dados. Oficie-se à autoridade policial", decidiu o ministro.
De acordo com o laudo da PF, só foi possível obter data, hora, assunto, remetente e destinatário (os chamados metadados), mas "o conteúdo (corpo) dos emails não foi extraído devido a impossibilidade de acesso à área de memória protegida do equipamento". Para extrair esses dados, é feito um procedimento chamado jailbreak.
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