LULA À RT: EUA NÃO ACEITARAM UMA AMÉRICA LATINA INDEPENDENTE
Em entrevista ao ex-presidente equatoriano Rafael Correa, no canal russo RT, o ex-presidente Lula apontou a questão do petróleo como a causa principal do golpe de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff e também da perseguição judicial que vem sofrendo; "Criamos uma lei para regular o petróleo e garantir que este deveria voltar a ser propriedade do povo brasileiro e que as multinacionais deveriam pagar quanto o governo quisesse. (...) Isso foi algo que a elite brasileira e também as multinacionais petroleiras jamais aceitaram"; Lula também afirmou ter provas de que o MP brasileiro recebeu instruções da justiça americana sobre como deveria agir em investigações da Lava Jato
247 - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista ao ex-presidente do Equador Rafael Correa no canal de televisão russo RT.
Na conversa, Lula afirmou que as reservas de petróleo brasileiras foram a causa principal do golpe de 2016 contra a presidente Dilma Rousseff e também da perseguição judicial que vem sofrendo.
"Conseguimos encontrar o maior poço de petróleo do século 21. Não se sabe se existe outro assim", disse Lula sobre o pré-sal.
"Criamos uma lei para regular o petróleo e que este deveria voltar a ser propriedade do povo brasileiro e que as multinacionais deveriam pagar quanto o governo quisesse. Além disso, criamos um fundo nacional que destinava 75% dos lucros para investimentos em educação e ciência. Isso foi algo que a a elite brasileira e também as multinacionais petroleiras jamais aceitaram", afirmou.
Lula também afirmou ter provas de que o MP brasileiro recebeu instruções da justiça americana sobre como deveria agir em investigações da Lava Jato.
O ex-presidente brasileiro disse ainda que lamentava, pois poderia ter feito mais para proteger a democracia no Brasil.
Segundo Lula, o republicano George W. Bush e sua então Secretária de Estado, Condoleezza Rice, foram muito mais democráticos na relação com o Brasil do que seus sucessores: Barack Obama e Hillary Clinton.
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