247 - Em reunião no Palácio do Planalto até o final da manhã deste sábado (26) com a presença de Michel Temer, mas conduzida ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Sergio Etchegoyen, o governo constatou o fracasso de sua tentativa de acabar com a greve dos caminhoneiros e reverter o caos provocado por Pedro Parente. Foram discutidas uma séries de medidas com o objetivo de intimidar os caminhoneiros. Em entrevista depois da reunião, o ministros Carlos Marun, da Secretaria de Governo da Presidência da República, informou que o governo começará a aplicar multas no valor de R$ 100 mil por hora parada para quem não cumprir a ordem de desbloqueio das rodovias. Acrescentou que a Polícia Federal já tem inquéritos abertos para investigar a origem do movimento e que já existem pedidos de prisão.
Participaram do encontro, além de Temer, Etchegoyen e Marun, Eliseu Padilha (Casa Civil), Raul Jungmann (Segurança Pública), Torquato Jardim (Justiça), Valter Casimiro (Transportes) e Grace Mendonça (AGU). Também estavam o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, e o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, Renato Borges Dias, além do deputado Osmar Terra (MDB-RS).
Diferentemente da sexta (25), quando toda a cúpula do governo concedeu entrevista, apenas Marun falou aos jornalistas. Ele não apresentou qualquer balanço da situação do país, mas reconheceu que a situação é grave. Ficou claro na entrevista que haverá um endurecimento e uma escalada repressiva contra o movimento grevista que conta com amplo apoio da população.
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