Essta pesquisa é um indicador importante que cresce a narrativa de que houve um golpe contra o povo e da injustiça contra Lula
por Emilio Rodriguez25 Maio, 2018
Mais uma vez a rejeição de Lula vem caindo e isto é um indicador importante de que a narrativa de que há dois anos atrás houve um golpe contra o povo está crescendo. A esquerda conseguiu lentamente sair da defensiva e passar a ofensiva política e acertou em incorporar a desobediência civil pacífica.
Outro ponto importante, é que pode ser um indicador que aumenta a percepção da população da perseguição a Lula e da pena injustiça que o condenou.
Pesquisas recentes apontaram que pelo menos metade da população já crê que houve um golpe em 2016 contra a presidente Dilma.
Veja este trecho da analise sempre brilhante de de Fernando Brito:
“Mesmo dentro da margem de erro, a desaprovação a Lula caiu 2 pontos em um mês (54 para 52%) e segue caindo desde os 68 pontos de junho do ano passado. E a aprovação sobe, passando, no mesmo período de 38 para 45%”.
Veja na integra na matéria do Tijolaço:
Mais uma pesquisa com Lula lá e o resto…
POR FERNANDO BRITO do Tijolaço
O Barômetro Político Ipsos/Estadão, que não mede intenção de voto, mas aprovação e desaprovação aos personagens da cena política, em parte já com o impacto dos bloqueios de estrada, mostra que a tendência eleitoral do brasileiro segue apontando Lula, disparado, como o político menos rejeitado e, sobretudo, mais aprovado, entre os nomes apresentados à eleição presidencial.
Mesmo dentro da margem de erro, a desaprovação a Lula caiu 2 pontos em um mês (54 para 52%) e segue caindo desde os 68 pontos de junho do ano passado. E a aprovação sobe, passando, no mesmo período de 38 para 45%.
Seu principal adversário – que, óbvio, não são os demais presidenciáveis, mas o juiz Sérgio Moro, segue trajetória inversa. Há um ano, era aprovado por 69% dos entrevistado e reprovado por apenas 22%. Hoje, estes números inverteram-se: 50% de reprovação e 40% de aprovação.
Dos demais candidatos mais destacados, a diferença entre reprovação e aprovação nunca é menos que o dobro, de Marina Silca (61% reprovam para 30% que aprovam) até o quádruplo (Geraldo Alckmin, a quem 69% reprovam e 17% aprovam).
Pior para eles: todas as taxas de rejeição- exceto a de Lula, que se reduz – crescem de um ano para cá.
Lula vai impondo sobre a mídia e a Justiça a convicção de que sua condenação é política e, portanto, mantendo sua posição de referência da população.
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