Uma reforma ministerial para abrigar novos aliados e garantir maior governabilidade já é certa, mas resta definir quem entra e quem sai
247 - O presidente Lula (PT) retorna ao Brasil nesta quarta-feira (19) após uma viagem com intensa agenda em Bruxelas, na Bélgica, onde participou da Cúpula entre União Europeia e Celac (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). De volta à capital federal, o mandatário dedicará o fim da semana para discutir com membros de seu núcleo mais próximo de governo o redesenho de sua composição ministerial.
Já é certo que haverá mudanças na Esplanada dos Ministérios, já que Lula terá que reorganizar as pastas para agregar novos aliados, como o Republicanos, e dar mais espaço a outros partidos e setores do Congresso Nacional que, no primeiro semestre, não responderam a contento com votos no parlamento.
"A partir da próxima semana, Lula começará a debater com líderes partidários os cargos que serão concedidos e a participação exata em cada pasta. A entrada do PP e do Republicanos no ministério de Lula é dada como certa, e a participação de nomes como os dos deputados Silvio Costa Filho e André Fufuca já não é mais segredo entre os nomes mais próximos do presidente", diz o jornal O Globo.
O presidente tem a intenção, segundo o Estado de S. Paulo, de preservar em suas pastas ministros que não têm outro cargo público para assumir caso deixem o governo. É o caso, por exemplo, do ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), da ministra de Ciência e Tecnologia, Luciana Santos (PCdoB), do ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT), e da ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet (MDB).
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