“Decisivo é que ele seja condenado de forma proporcional a seus crimes e cumpra essa pena", defendeu o sociólogo em entrevista à TV 247
247 - O jornalista e sociólogo Celso Rocha de Barros concedeu entrevista à TV 247 e avaliou o cenário político do Brasil e as incertezas em torno do destino de Jair Bolsonaro após seu envolvimento em diversos escândalos têm chamado a atenção. Para ele, a preocupação deve se concentrar não apenas na prisão do ex-presidente, mas na justiça que deve ser feita em relação a seus crimes.
“Decisivo é que ele seja condenado de forma proporcional a seus crimes e cumpra essa pena, pois considero o Bolsonaro o maior criminoso da história da República. O que importa é que ele cumpra a pena de maneira justa, sem arbitrariedades, seguindo o devido processo legal", afirmou Barros.
O sociólogo disse considerar a possibilidade de fuga de Jair Bolsonaro um "risco muito real". "É provável que ele tente fugir da prisão. Uma das duas opções é que ele articule um acordão com aliados de direita para escapar ou enfrente as provas contundentes que existem contra ele. Comparado a outros crimes, como suas ações durante a pandemia, o crime das joias não é o pior, mas é compreensível e fácil de provar. É um crime simples, entendido pela população. Acredito que ele tentará fugir, pois a prisão é quase certa se não houver acordo", afirmou.
Celso Rocha de Barros destacou também a probabilidade de Bolsonaro tentar escapar da prisão. Em suas palavras, "uma das duas opções é que ele articule um acordão com aliados de direita para escapar ou enfrente as provas contundentes que existem contra ele." Para o sociólogo, a prisão é iminente caso não haja um acordo. Ele salienta que a simplicidade do crime das joias, em comparação com outras ações, torna mais fácil para a população entender e apoiar a condenação.
Certamente a Polícia Federal está monitorando as principais rotas de fuga. Se ele tentar sair do país de avião, acredito que escolherá o Barhein como destino. Ele tem feito viagens suspeitas para essa região, trazendo presentes e possivelmente fazendo acordos. Essas viagens têm muitas vezes objetivos difíceis de explicar. Acredito que ainda vamos descobrir mais sobre essas viagens e acordos, e por que ele estava tão frequentemente na região.
O jornalista acrescenta que as autoridades estão atentas às possíveis rotas de fuga. "A minha suspeita de fuga dele é o Barhein", declara. Citando suas análises, ele destaca que Bolsonaro tem realizado viagens suspeitas para essa região, levantando questões sobre seus verdadeiros propósitos e possíveis acordos. Celso Rocha de Barros acredita que as autoridades ainda descobrirão mais sobre essas viagens e suas motivações.
Em meio a preocupações com o destino do ex-presidente, as observações de Celso Rocha de Barros oferecem uma perspectiva crítica sobre a possível fuga de Bolsonaro e suas estranhas viagens internacionais. A entrevista revela um cenário complexo e em evolução, onde a justiça e a verdade permanecem como elementos-chave para a estabilidade política e social do Brasil.
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