do SINDSEP Estamos caminhando para o final do ano letivo de 2024 e o Prefeito Ricardo Nunes em conjunto com o Secretário de Educação Fernando Padula, quando deveriam apoiar e orientar nossas unidades educacionais na realização de procedimentos importantes (remoção, opção de jornada, atribuição, matrículas) que garantem o funcionamento das escolas em 2025, anunciam a redução drástica dos valores que serão recebidos pelas Associação de Pais e Mestres (APM) do Programa de Transferência de Recursos Financeiros (PTRF) em 2025.
Sem respeitar este momento e sem transparência, a Secretaria Municipal de Educação (SME), causa insegurança em nossos gestores e na comunidade escolar, comprometendo o planejamento das reformas, manutenção, melhorias e compras de materiais pedagógicos que estavam previstos para acontecer em 2025.
O Sindsep se posiciona contrário a redução e vamos cobrar da SME, pois entendemos que os recursos encaminhados para nossas unidades escolares garantem mais agilidade para a resolução dos problemas de manutenção dos espaços escolares, autonomia para a compra de materiais pedagógicos condizentes aos projetos desenvolvidos nas unidades e a participação da comunidade escolar na destinação destes recursos.
Vamos cobrar da SME explicações quanto a redução dos valores. Somos favoráveis que o planejamento dos repasses, considerando as necessidades das nossas unidades educacionais, deva ser realizado de forma transparente, sem causar mudanças que comprometam a organização das nossas escolas.
Este é mais um episódio que revela o desrespeito desta gestão para com nossas unidades educacionais e, não temos dúvida que os ataques à educação pública na Cidade e no Estado de São Paulo se intensificarão.
Há em curso um projeto de destruição da escola pública. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio (Republicanos) não vão medir esforços para avançar nas terceirizações e privatizações na educação.
As recentes declarações do prefeito, publicadas no jornal O Globo em 06/11, anunciando a intenção de formalizar parcerias com instituições e escolas particulares para o ensino fundamental e o retorno da tramitação do projeto de lei da vereadora Cris Monteiro (Novo) que propõe terceirizar a gestão das escolas municipais, nos mesmos moldes do que vem acontecendo na rede estadual, coloca em risco a autonomia político, pedagógica e administrativa das escolas.
Também, acompanhamos com muita preocupação o anúncio do governador Tarcísio (Republicanos) na última sexta feira 01/11/24, alterando o currículo escolar com a redução das aulas de ciências e geografia nos anos finais do Ensino Fundamental.
Diante da dimensão dos desafios que enfrentaremos no próximo período, o Sindsep estará atento e atuante na defesa intransigente da escola pública, dos direitos de todos os profissionais da educação, contra todo e qualquer ataque que possa comprometer a autonomia político pedagógica e administrativas das nossas unidades educacionais.
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