Após a Declaração do Prefeito a Folha de SP dizendo que planeja privatizar a gestão das escolas públicas o sinal de alerta foi acesso
Porém não é de hoje que o Movimento Escolas em Luta tem denunciado este ataque à educação pública, principalmente após a aprovação do PL 573 na CCJ - Comissão de Constituição e Justiça
Essa postagem foi feita 21/06/22 com o título : “De quem é o real interesse na aprovação do PL 573, que pretende privatizar as escolas públicas?”
https://www.facebook.com/share/p/159Chv1Xqb/?mibextid=WC7FNe
Também realizamos uma live sobre a Privatização da Gestão das Escolas
https://www.youtube.com/live/ehlPT5QQ_W4?feature=shared
Também participamos dia 19/08/2022 da audiência pública sobre o PL 573 e repasso abaixo a transcrição da minha fala:
TRANSCRIÇÃO DA MINHA PARTICIPAÇÃO NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTES SOBRE O PL 573/21
DATA: 19/08/2022
Nelice Pompeu, do movimento Escolas em Luta.
SRA. NELICE POMPEU –
Boa tarde a todos, a todas e a todes.
Parabéns, professor Eliseu, pela iniciativa de mais uma audiência contrária a essa
aberração que é esse projeto de privatização.
Sou professora da escola pública, estou no chão da escola há mais de 30 anos, faço parte do movimento Escolas em Luta e também sou mãe de escola pública da periferia.
Não vi nenhum desses defensores do projeto em nenhum local de escola da periferia.
Quando eles vão, é para tirar foto para ter like; só que para conhecer a realidade do chão da escola, eles nunca estiveram.
Inclusive eu queria falar para a Katiene, que se apresentou como ex-professora da escola pública, que ela passou algumas informações, algumas distorções que não condizem.
Não sei de que escola ela era, mas ela passou algumas coisas que a gente sabe que não acontecem na prática nas escolas.
Ela citou o termo “competição”.
O meu filho, sendo aluno de escola pública, eu não quero uma escola que prepare ele para competir. Eu quero ele com caráter, sendo uma pessoa mais humana, até para evitar que ele seja um futuro Rubinho ou Holiday. (Palmas)
Quero também passar um recado para o Holiday. Não sei se eles continuam na sala,
ou a Cris Monteiro, ou o Rubinho, que estava todo escandaloso e histérico.
Porque esse pessoal, eles têm fetiches, eles têm uma compulsão em atacar os profissionais, os servidores.
Só que na hora de escutar, onde estão eles?
O Rubinho e o Holiday estão dizendo – principalmente o Holiday, que falei agora há pouco – que quem é contra o projeto quer dizer que é vagabundo.
Holiday, quer dizer que Schneider, Fernando Cássio, Vitor Paro, Selma Rocha, Daniel Cara e até a OAB Direitos Humanos são todos vagabundos também?
Esse é o melhor argumento que você tem?
E a outra, também, que é candidata do Partido Novo, a Marina Helena, que disse que quem paga escola tem mais direitos do que as mães de escolas públicas.
Ela é uma desconhecedora, inclusive, do artigo 5o da Constituição, que diz que todos nós somos iguais perante a lei, independente da condição financeira.
Isso, sim, é um fracasso. É uma pessoa que diz representar os interesses, indo contra a população. Porque o Partido Novo – a que pertencem os autores desse projeto -, é bom lembrar, votou contra o auxílio emergencial, contra a Convenção de Combate ao Racismo, contra o auxílio para o setor da cultura e foi contra o Fundeb.
E, agora, eles vêm dizer que estão preocupados com a população mais carente?
É com esse tipo de preocupação – e já estou concluindo – que também nós não somos cobaias para nenhum projeto experimental.
Na educação municipal de São Paulo, nós temos um legado, temos uma história, temos um plano de carreiras instituído por Paulo Freire.
Nós não merecemos ser tratados como lixo para empresários de educação que só visam lucro.
Esse projeto tem que ser retirado.
Ele não tinha nem que ter sido apresentado na Câmara, porque são interesses duvidosos.
Quem falou hoje aqui a favor do projeto inclusive nem de São Paulo é. Uma das pessoas lá de Porto Alegre defendeu essa forma de sistema e
estão sendo investigados por desvio de recursos. > Nelice Pompeu: Os modelos de privatização e terceirização, em São Paulo, levam ao caos, à máfia e a atrasos salariais, e não é isso que a gente quer nas nossas escolas públicas.
Por isso, eu faço um apelo:
Esse projeto tem que ser derrotado, como todos esses inimigos da população de São Paulo e inimigos de servidores.
Se são vagabundos, são eles.
Veja fala:
https://splegispdarmazenamento.blob.core.windows.net/visualizacao/ProcessoDigital_ProcessoPrincipal_PL_573_2021.pdf?sv=2021-10-04&st=2023-02-25T15:44:18Z&se=2023-02-25T17:04:18Z&sr=b&sp=r&sig=exMUKVrMBqWLXjSs06YmxbBNxQIsP%2bYYx3AouJQy4x0%3d
E também fiz a denúncia em minha coluna no VIOMUNDO com o título
“Nelice Pompeu: PL que privatiza gestão escolar de SP visa abocanhar recursos da rede municipal”
https://www.viomundo.com.br/escolasemluta/nelice-pompeu-pl-que-privatiza-gestao-escolar-de-sp-visa-abocanhar-recursos-da-rede-municipal-da-educacao.html
Portanto , nosso Movimento Escolas em Luta sempre se posicionou em defesa da escola pública , gratuita, laica e de qualidade e de seus profissionais , inclusive participando de demais pautas
E se temos lado, é o lado da EDUCAÇÃO
Movimento Escolas em Luta
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