do viomundo
O PL 573/21, das vereadoras Cris
Monteiro (Partido Novo) e Sandra Santana (PSDB), representa mais uma tentativa
dos velhos privatistas de abocanhar recursos da educação para fins
particulares.
O projeto representa o fim dos
concursos públicos e a volta da politicagem e do coronelismo.
Atente a alguns ataques ataques e retrocessos contidos no PL 573/21:
— as principais decisões
administrativas e pedagógicas das escolas passarão a ser determinadas pelo
grupo que dirige as ONGs, indo na contramão da gestão democrática
— promove a apropriação
privada do orçamento da educação, dando o controle das verbas públicas da
educação para entidades privadas e possibilitar que muitos negociem e barganhem
com elas
— demonstra total desconhecimento
da rede pública municipal
— baseia-se em modelos de países
com realidades totalmente diferentes das nossas
— promove a transferência de
verbas públicas para iniciativas privadas por meio de ONGs e OSs (Organizações
Sociais)
— prejudica
exponencialmente a sustentação do regime próprio de previdência
— culpabiliza os gestores das
escolas públicas, pelo baixo desempenho dos aluno, pela evasão escolar e pouco
engajamento das famílias
— artigo 10: diz que a
organização social terá total liberdade para estruturar a matriz curricular,
bem como metodologias de ensino e organização escolar
— artigo 11: dá autonomia para
gerir e montar o quadro de professores e gestores, representando o fim dos
concursos públicos
— artigo 12 cita que o servidor
que não quiser ingressar neste novo modelo deverá pedir remoção
Nelice Pompeu é professora da rede
pública municipal da cidade de São Paulo.
Veja na integra:
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