20/12/2024

Movimento negro denuncia Tarcísio e Derrite na OEA pelo aumento da violência policial em São Paulo


Movimento negro denuncia m Tarcísio e Derrite na OEA pelo aumento da violência policial em São Paulo. Protocolo acontece nesta sexta-feira, 20 de dezembro de 2024.

No início de dezembro, movimentos negros como UNEafro Brasil, MNU, Instituto de Referência Negra Peregum, Geledes - Instituto da Mulher Negra, Associação Amparar -
Amigos e Familiares de presas e presos, Casa Sueli Carneiro, Inciativa Negra Por Uma
Nova Política de Drogas, entre outras organizações, se reuniram e decidiram construir um
espaço de ação unificada que visa fortalecer a resistência à violência policial no estado de
São Paulo e a consequente responsabilização do governador e de seu secretário.

O texto que será protocolado reúne mais de 60 assinaturas de diversos movimentos negros, organizações sociais, coletivos, grupos periféricos e de defesa dos direitos
humanos. Os representantes dos movimentos serão recebidos numa audiência online por Ivan Marques, Secretário de Segurança Multidimensional da OEA.



Organizações construíram documento que será protocolado na Organização dos Estados

Americanos pedindo a responsabilização do governador e secretário da segurança de SP

por casos violentos da atuação da PM

Movimentos negros, grupos de familiares e mães das vítimas da violência policial e

organizações da sociedade civil protocolam nesta sexta-feira, 20 de dezembro de 2024,

junto à Organização dos Estados Americanos (OEA), um documento que denuncia e

responsabiliza o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas, e o secretário da segurança

pública, Guilherme Derrite, pelo recrudescimento da violência policial no estado.

Nas últimas semanas, São Paulo viveu uma onda de denúncias contra as violentas ações

policiais ocorridas recentemente, como o caso do homem que foi arremessado de uma

ponte na cidade de São Paulo por um policial militar; a execução do jovem Gabriel Renan

por um PM em uma loja de conveniência na zona sul de São Paulo; o assassinato de Ryan

da Silva Andrade de Silva, de 4 anos, e Gregory Vasconcelos, de 17 anos, em uma

operação policial na baixada santista; o caso do menino Ryan Gabriel dos Santos, de

apenas 10 anos, que foi atingido por disparos de arma de fogo durante uma abordagem

policial na zona sul de São Paulo e tantos outras perdas de jovens negros e periféricos.

No início de dezembro, movimentos negros como UNEafro Brasil, MNU, Instituto de

Referência Negra Peregum, Geledes - Instituto da Mulher Negra, Associação Amparar -

Amigos e Familiares de presas e presos, Casa Sueli Carneiro, Inciativa Negra Por Uma

Nova Política de Drogas, Rede de Proteção Contra o Genocidio, entre outras organizações,

se reuniram e decidiram construir um espaço de ação unificada que visa fortalecer a

resistência à violência policial no estado de São Paulo e a consequente responsabilização

do governador e de seu secretário.

O documento pede também à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) o

acompanhamento dos casos e recomendações oficiais ao estado brasileiro para agir pela

diminuição da violência policial em todo país.

O texto que será protocolado reúne mais de 60 assinaturas de diversos movimentos

negros, organizações sociais, coletivos, grupos periféricos e de defesa dos direitos

humanos. Os representantes dos movimentos serão recebidos numa audiência online por

Ivan Marques, Secretário de Segurança Multidimensional da OEA.


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