do SINDSEP
As trabalhadoras e os trabalhadores da prefeitura de Florianópolis estão em greve desde o dia 13 de fevereiro contra a reforma da previdência do governo do prefeito Topázio Neto e contra os ataques à educação pública.
O Sindsep e os servidores e servidoras municipais de São Paulo sabem bem o significado da reforma da previdência. Nossos(as) aposentados(as) e pensionistas são confiscados todos os meses em 14% de suas aposentadorias e pensões. É um confisco que afeta diretamente a vida das trabalhadoras e trabalhadores que dedicaram suas vidas a servir à população.
A proposta do prefeito de Florianópolis é uma reforma da previdência para reduzir o valor do salário de aposentadoria, aumentar o tempo de contribuição e da idade para se aposentar e cobrar o desconto da alíquota previdenciária dos(as) trabalhadores(as) já aposentados(as).
Tal como em São Paulo, o funcionalismo da educação também é atacado. A portaria n.º 28/2025 da gestão municipal de Florianópolis deixou mais de 500 professores auxiliares de educação especial (PAEEs) desempregados, sobrecarregou ainda mais as auxiliares de sala e abriu caminho para a terceirização da educação especial de Florianópolis.
Essa situação piora as condições de atendimento aos alunos e suas famílias e prejudica todas as políticas de ensino para as salas de aulas, com necessidade de apoio dos professores auxiliares de educação especial.
Outra medida do prefeito Topázio Neto é a mudança na grade curricular que reduz o número de aulas de História, Geografia, Ciências e Educação Física no 9º ano, piorando a qualidade do aprendizado nas escolas municipais de Florianópolis.
Os servidores e servidoras municipais de Florianópolis denunciam que o governo do prefeito Topázio Neto ainda descumpre os acordos firmados no ano passado junto ao próprio poder Judiciário que determinam o chamamento de trabalhadores efetivos dos concursos públicos na Saúde e no Magistério.
O Sindsep manifesta a solidariedade os grevistas em luta por seus direitos e se dirige às autoridades para que apelando para: o fim imediato das perseguições ao movimento grevista; O estabelecimento de uma discussão democrática sobre todos os pontos reivindicados pela categoria; A abertura de uma mesa de negociação!
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