do jornal da estância
Ainda sou pouco conhecido em São
Roque, pois sou são-roquense há apenas 06 anos (por opção), porém as pessoas
que me conhecem sabem que adoro participar do processo político, entretanto,
existem outras pessoas que fogem deste processo dizendo que não gostam de se
envolver, seja por ser polêmico ou pelo fato dos políticos terem má fama. Em
parte não posso deixar de dar razão a estas pessoas, afinal de contas predomina
o número de pessoas despreparadas envolvidas na política.
Outra coisa que desanima são os
fatos que tomamos conhecimento e que muito nos entristecem, vamos pegar como
exemplo a renegociação do contrato com a SABESP. Durante a sessão na Câmara o
Superintendente da SABESP pediu perdão pelo descaso e omissão com a nossa
cidade durante trinta anos. Em um primeiro momento poderíamos até ficar com dó
da SABESP, mas quando imaginamos o número de pessoas que ficaram expostas ao
esgoto a céu aberto, com a contaminação de nossos rios e matas, neste momento
não vemos o porquê deveríamos perdoar uma empresa que durante trinta anos não
se preocupou com a saúde pública de nossa cidade.
Dentro do quesito político, temos
que nos questionar a respeito da passividade dos governantes nas últimas três
décadas, não somente do atual governo, mas, se dividirmos por quatro anos, estamos
falando pelo menos de sete gestões. O contrato iniciou-se no governo do
prefeito Mario Luiz, cujo mandato durou seis anos. E o atual prefeito que participou
por três mandatos?
Temos que defender a participação
política, afinal não podemos julgar um governo por uma única ação, até porque
muitas outras coisas boas foram feitas, e é justamente por isso que nós
cidadãos precisamos nos envolver cada vez mais para poder evitar que este tipo
de erro ocorra novamente. A participação popular é de fundamental importância neste
momento em que estamos decidindo mais trinta anos de contrato que envolve o
futuro dos nossos filhos e netos.
O povo deve delegar aos políticos
a decisão, mas nunca abandonar. Temos que acompanhar, fiscalizar e avaliar,
pois é um direito e dever de cada cidadão desenvolver esta postura
participativa e politizada.
Francisco Tibiriçá
Engenheiro,
Consultor de empresas e Palestrante Motivacional
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