Vereadores entregam desfiliação do PSDB


| Os seis vereadores que anunciaram saída do PSDB há três semanas entregam hoje seus pedidos de desfiliação ao diretório municipal tucano e à Justiça Eleitoral. Formalizam a decisão, segundo assessores do grupo, José Police Neto, presidente da Câmara Municipal; Gilberto Natalini; Dalton Silvano; Ricardo Teixeira; Juscelino Gadelha e Souza Santos.
Os parlamentares deixaram o partido reclamando de perseguição e falta de espaço no comando municipal. O “racha” começou em 2008, quando a maioria da bancada quis apoiar a reeleição de Gilberto Kassab, mas outro grupo defendeu a candidatura própria de Geraldo Alckmin, que concorreu, mas acabou derrotado pelo prefeito. Inicialmente, o grupo dissidente afirmou que Adolfo Quintas também havia assinado documento para sair do PSDB, mas ele reviu decisão e acabou contemplado com cargo na Executiva municipal da legenda.


O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) paulista divulgou há pouco as prestações de contas dos diretórios dos partidos políticos em São Paulo. Das 27 siglas, 20 apresentaram balancetes. O PSDB teve a maior receita do ano eleitoral, em que houve disputas ao governo estadual, Assembleia Legislativa, Câmara dos Deputados, Senado e Presidência. Foram R$ 47,4 milhões, contra R$ 42,4 milhões de despesas, gerando sobra de R$ 5 milhões.
Em segundo, aparece o PT, que arrecadou R$ 25,9 milhões e gastou R$ 25,3 milhões, gerando superávit de R$ 600 mil. Como surpresa, em terceiro ficou o PSB, com R$ 13,4 milhões de receita e R$ 13,6 milhões de despesa, deixando dívida de R$ 135 mil. O maior déficit, porém, foi do PC do B, que gastou R$ 930 mil, mas arrecadou apenas R$ 626 mil, ficando no negativo em R$ 304 mil no ano. A partir de agora, o TRE analisará as contas apresentadas, dando parecer por sua aprovação ou rejeição – no segundo caso, pode pedir restituição de valores ou suspensão de repasses do fundo partidário

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