do jornal da estância
O que esperar de um País onde a esperança de seu povo está
depositada em programas de tv, que por mais pontos de audiência, prestam
assistencialismo comovente até aos mais fortes?
Num lugar de tantas riquezas naturais e culturais, nossa
gente continua a sofrer dos efeitos causados pela má distribuição de
renda. Isso sem falar da corrupção, que
nos assola e nos surpreende. A cada dia,
escândalos e mais escândalos, vivemos doutrinados pelo regime do “rouba, mas
faz”. É patético, chega a ser
surreal.
Em um País com tantas oportunidades, o que os políticos em
sua maioria enxergam é uma forma de surrupiar o dinheiro do povo, difundindo
assim, seus esquemas de corrupção.
Caos na saúde, educação, segurança, serviços
públicos... Enquanto isso o patrimônio
do Palocci cresce astronomicamente à custa de negociatas obscuras e sujas, de
que tem por obrigação e pela “história de luta”, servir de exemplo. Na saúde tão combalida, médicos, dentistas e
outros funcionários arrumaram um jeito de receber sem trabalhar no Centro
Hospitalar de Sorocaba. O renomado
cirurgião José Roberto Pagura, ex-secretário de Esporte, Lazer e Juventude está
sendo investigado pela Procuradoria Geral de Justiça do estado, pois teve seu
nome envolvido na operação hipocrátes.
Só a história não pode ser decisiva para a escolha do
voto. Não esqueça que o poder muda as
pessoas e suas ações. Não se trata de
tirar um tomate podre de uma caixa, é muito mais complexo. É como achar uma agulha em um palheiro. Na política, já não temos tanta certeza de
que os bons são maioria.
Mas como é mesmo aquele ditado?
Ah... “Sou brasileiro e não desisto nunca”.
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