02/05/2023

Chapa 1 ( SINPEEM) responde as questões enviadas pelo Movimento Escolas em Luta

 





O MOVIMENTO ESCOLAS EM LUTA no exercício de escuta da rede municipal de educação, recebeu diversas contribuições de perguntas de colegas do chão da escola e encaminhou para as três chapas que concorrem a eleição de Diretoria do SINPEEM, que acontece no próximo dia 05 de maio.


A intenção deste questionário foi permitir um debate de ideias e propostas , além de cards, para subsidiar os eleitores na escolha da chapa que irá compor a Direção do maior sindicato municipal de profissionais da educação.

Aproveitamos o ensejo, para agradecer e parabenizar cada uma das chapas que respondeu as questões formuladas pelo chão da escola.

É vital para a defesa dos direitos da classe trabalhadora e da escola pública gratuita , laica e de qualidade que a participação eleitoral seja a mais ampla e diversa possível,
fortalecendo a legitimidade do pleito, qualificando a representatividade e buscando ampliar a democracia sindical.

O MOVIMENTO ESCOLAS EM LUTA
 reforça a importância que todos e todas votem na eleição do dia 5 de maio e fortaleça o SINPEEM


Veja as perguntas feitas:

https://searadionaotoca.blogspot.com/2023/04/nota-movimento-escolas-em-luta-eleicao_99.html

Respostas da Chapa 1-COMPROMISSO E LUTA.

Atendendo ao solicitado, seguem as respostas da CHAPA 1 –

REVOGA OS 14%, INCORPORA 32% - COMPROMISSO E LUTA.

- Quais ações para valorizar o Quadro de Apoio e

atender às seguintes reivindicações:

redução da carga horária do ate sem redução de

vencimentos do pessoal do quadro de apoio:

Resposta: as lutas realizadas pelo SINPEEM, sob a direção da

Chapa 1, conquistaram a inclusão do pessoal de apoio ao Quadro

dos Profissionais de Educação (QPE ). Antes de conquistarmos a

aprovação da Lei nº 11.434/1993, estes servidores pertenciam ao

Quadro Geral do Pessoal da Prefeitura.

Passando a integrar o QPE, adquiriram direito de

enquadramento por evolução funcional, remoção entre unidades

da rede, concursos públicos de ingresso periódicos e os mesmos

índices de reajustes aplicado aos docentes e gestores. Entre 2008 e

2021, por meio de incorporações de abonos complementares de

pisos, assim como os docentes e gestores, tiveram os seguintes

índices: 37,5%, 33,79%, 13,43%, 15,38%, 10%, 7,76%, 3,71%, 3,03% e

5%. Se não conquistássemos a integração do agente escolar e do

auxiliar técnico de educação (ATE) ao QPE, durante este mesmo

período eles teriam tido os índices de 0,01%, infelizmente

aplicados aos demais servidores municipais.

Em 2013 conquistamos abono de compatibilização para ATE a

fim de que o valor do padrão não ficasse abaixo do valor do

pessoal do nível médio da PMSP.

ATEs e agentes escolares também recebem vale-alimentação

e auxílio-refeição, gratificação por local de trabalho (GLT),

adicional noturno para trabalho realizado a partir das 19 horas,

entre outras conquistas do SINPEEM, sob a direção da CHAPA 1.

redução da jornada de trabalho sem redução de

salário:

Resposta: é reivindicação defendida pela CHAPA 1.

Para conquistar a redução da jornada de trabalho, estamos

pressionando o governo para enviar projeto de lei que altere a Lei

nº 14.660/2007. O candidato a presidente pela CHAPA 1, CLÁUDIO

FONSECA, quando vereador na Câmara Municipal de São Paulo,

apresentou projeto de lei para reduzir para 30 horas a jornada de

trabalho do Quadro de Apoio, sem redução de salários e sem

perdas de benefícios e de direitos funcionais da carreira.

 No entanto, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) deu

parecer de ilegalidade por vício de iniciativa e o projeto não foi

encaminhado para votação.

 Para que não haja alegação de vício de iniciativa é

necessário que o PL que dispõe sobre redução de jornada de

trabalho seja de autoria do prefeito. Por isso, a CHAPA 1

continuará pressionando para que o prefeito negocie com o

SINPEEM e envie projeto de lei com pedido de votação e aprovação

urgente.

reformulação do módulo de ATE:

Resposta: o SINPEEM, sob a direção da CHAPA 1, conquistou a

lei que obriga a PMSP a realizar concursos periodicamente para os

cargos de ATE e agente escolar. Defende que seja aprovada lei que

aumente a quantidade de cargos de ATE, para que haja ampliação

do módulo, com concursados efetivos e não com contratados

emergenciais.

- alteração da evolução do ATE:

Resposta: a CHAPA 1, na direção do SINPEEM, conquistou o

direito de evolução funcional para o Quadro de Apoio. Defende e

luta para que os enquadramentos por evolução funcional do

Quadro de Apoio ocorram pelos mesmos critérios dos docentes.

Portanto, a CHAPA 1 defende o enquadramento por evolução

funcional do Quadro de apoio pelos seguintes critérios, optativos

pelo ATE e agente escolar:

- tempo;

- títulos;

- combinação de tempo e títulos.

Além da evolução pelos mesmos critérios utilizados para os

enquadramentos dos docentes, a CHAPA 1 também defende a

redução do interstício de tempo para o enquadramento em

referência superior e validação de títulos de nível superior.

extinção do termo "CORRELATAS" das atribuições do ATE:

Resposta: a CHAPA 1 defende e luta para que o cargo de ATE

não seja caracterizado como de largas atribuições, antes

identificadas como inspeção, administrativas e apoio operacional.

Defende a reorganização da carreira de ATE em duas classes -

ATE I (formação de nível médio) e ATE II (formação de nível

superior). Defende, ainda, que as atribuições para cada classe do

cargo tenham regulamentação legal, para impedir desvio de

função e assegurar o direito de recusa quando são determinadas

tarefa e atribuições que não são próprias dos cargos.

formação para ATE:

Resposta: a CHAPA 1 defende que seja fixada, em lei, a

exigência de formação em nível médio para investidura no cargo

de ATE 1 e nível superior para o ATE II.

A CHAPA 1 continuará lutando por política de formação

permanente, com cursos oferecidos pela SME, inclusive dentro da

jornada de trabalho com validação para enquadramentos por

evolução funcional e promoção.

ressignificar o ATE nas unidades educacionais:

Resposta: a CHAPA 1 defende que sejam reorganizados o

quadro e as carreiras do Quadro de Apoio, com atribuições

técnicas, administrativas e tecnológicas. Quer a aprovação de lei

que amplie a quantidade de cargos, inclusive com cargos lotados

nos órgãos intermediários e central da SME.

Defende que o pessoal do Quadro de Apoio esteja presente e

participe do projeto político-pedagógico da escola, das ações

voltadas à formação e relacionamento com a comunidade interna e

externa da escola. Para a CHAPA 1 o ATE e o agente escolar são e

devem ser tratados como servidores imprescindíveis na execução

da política educacional em cada unidade.

criação de cargo de secretário de escola na educação

infantil:

Resposta: primeiramente, a CHAPA 1 esclarece que,

atualmente, a investidura no cargo de secretário ocorre por

escolha da direção escolar, dentre os ocupantes de cargos de ATE.

A CHAPA 1 defende que seja aprovada lei que amplie a

quantidade de cargos de secretários e provimento por concurso de

acesso, dentre os ocupantes de cargo de ATE - classe II. A CHAPA 1

defende, também, a realização de concurso de acesso entre os

ATEs I e II e o enquadramento em três referências superiores às

quais se encontram atualmente.

evolução coerente, justa e viável para os ATEs e Quadro de

Apoio:

Resposta: já respondido acima.

Quais as propostas para acabar com o confisco?

Resposta

A CHAPA 1 defende que o STJ retome o julgamento da Ação

Direta de Inconstitucionalidade (ADI) da reforma da Previdência e

conclua pela inconstitucionalidade da reforma aprovada durante o

governo Bolsonaro, derrubando o confisco e também as novas

regras que implicaram em aumento do tempo de contribuição e da

idade para a aposentadoria, além do cálculo pela média, que

reduz o valor das aposentadorias e pensões.

A CHAPA 1, na direção do SINPEEM, continuará o movimento

revoga o confisco de 14%, incorpora 32%, pela revogação da lei de

autoria do prefeito Ricardo Nunes e aprovada pelos vereadores.

Para a CHAPA 1, a união dos profissionais de educação ativos

e aposentados com os demais servidores, igualmente ativos e

aposentados, é imprescindível para que tenhamos êxito e

consigamos a revogação a lei municipal que instituiu as novas

regras para a aposentadoria e o confisco previdenciário.

Quanto ao fim das pensões ao cônjuge ou filhos, na

falta do servidor(a)? Como fica a questão do tempo mínimo de

10 anos na carreira do magistério na qual você poderia sair

recebendo o equivalente a 60% do valor que você estivesse

recebendo no momento?

Resposta: a Chapa -1 defende que as novas regras, que

implicaram em redução do valor das aposentadorias e pensões,

sejam consideradas inconstitucionais e, caso isso não ocorra, que

sejam revogadas.

Quais as propostas efetivas para valorizar os

profissionais da educação e as condições de trabalho?

Resposta: a CHAPA 1, na direção do SINPEEM, tem lutado

contra a política de transformação dos salários dos servidores em

subsídios e evitou esta transformação para os profissionais do QPE

conseguindo manter as vantagens – quinquênios e sexta parte – e

os direitos de carreira – evolução, promoção, progressão e acesso.

Como forma de valorizar os profissionais de educação,

continuaremos lutando:

▪ contra a transformação dos salários em subsídios;

▪ pela incorporação de 32%, (índice correspondente ao

valor dos abonos complementares de pisos aplicados em

2022) aos padrões de todas as tabelas de vencimentos

para ativos e aposentados dos Quadros do Magistério e

de Apoio da Educação;

▪ por reajustes nunca inferiores à inflação e aumento

real de salários;

▪ pela aplicação, para todos os profissionais de educação,

ingressantes antes e após fevereiros de 1995, dos

índices conquistados nas ações ajuizadas pelo SINPEEM,

para preservar a nossa carreira e a isonomia;

▪ por programas contínuos de formação validados

também para enquadramentos por Evolução e

progressão nas carreiras;

▪ por condições para de trabalho, acesso e atendimento

digno no HSPM;

▪ por segurança.

Incorporação do PDE aos salários, se tem dinheiro para

bônus tem para pagar no salário?

Resposta: a CHAPA 1 - Revoga 14%, incorpora 32% tem

posição permanente contra a política de prêmios e bônus. Luta

para que os recursos orçamentários da Prefeitura destinados ao

pagamento do PDE sejam utilizados na valorização dos padrões de

vencimentos de todos os profissionais docentes, gestores e Quadro

de Apoio, ativos e aposentados.

Jamais abriu mão da utilização dos recursos gastos com o

pagamento do PDE, luta para que haja aumento do valor do

prêmio, que não haja descontos por licenças e faltas abonadas e

tem como luta a incorporação aos padrões de vencimentos e o fim

da política de abonos para completar pisos remuneratórios.

Incorporação já é a palavra de ordem da CHAPA 1- REVOGA OS 14%,

INCORPORA 32%.

Como avaliam a política de educação da Prefeitura de

SP do atual prefeito Ricardo Nunes?

A CHAPA -1 avalia que a política de educação da Prefeitura,

sob gestão do prefeito Ricardo Nunes, é marcada pela

continuidade e intensificação da privatização da educação infantil,

desvalorização da escola e dos seus profissionais. Sem criatividade

e inovação para um mundo que exige cada vez mais atenção com a

primeira infância, com meios e recursos para que haja

universalização da demanda e escola, de fato, inclusiva.

Como construir a cultura de paz na rede municipal,

com o apoio da comunidade, tendo em vista a escalada da

violência nas escolas?

Resposta: para a CHAPA 1, o desemprego, a fome, a

desigualdade social, a evasão escolar, os ataques e violência nas

escolas e a violência generalizada na sociedade são fatores que

impactam as relações e ampliam tensões nas escolas.

Impactaram ainda mais com a pandemia. Relatos de

ansiedade, depressão, exaustão e outros problemas relacionados à

saúde mental são cada vez mais frequentes entre alunos,

profissionais de educação e população em geral. Necessitamos de

uma escola inclusiva, que acolha, cuide e eduque a todos. Uma

escola como espaço para a convivência com as diferenças e

construção de igualdades, a partir delas.

Para a CHAPA 1 não teremos paz nas escolas se a escola não

for a parte interessada, pois, reconhecendo o seu papel, será mais

capaz de construir uma cultura de paz. A CHAPA 1 luta para que o

governo assegure todas as condições materiais, equipamentos

arquitetonicamente adequados a atividade fim da escola, recursos

humanos com excelente formação e valorizados, engajados em

programas que combatam a violência sem incentivo ás armas e

cultura de ódio.

A CHAPA 1 defende a gestão escolar democrática e

participativa ,envolvendo profissionais de educação, toda a

comunidade escolar e o poder público engajados no combate a

violência e em favor da educação e da escolar.

Como avaliam o novo ensino médio e quais as

propostas?

Resposta: para a CHAPA 1, as mudanças curriculares

necessárias ao ensino médio ainda estão pendentes de existires. O

velho ensino médio não responde às necessidades de formação dos

nossos alunos nesta etapa escolar que respondam às profundas

alterações no campo da ciência, cultura, tecnologia, no mundo do

trabalho e das relações de produção. E o denominado novo ensino

médio, também não.

A CHAPA 1 defende ampla discussão sobre o ensino médio

com os profissionais de educação, com as universidades,

representações de estudantes e profissionais de educação. Deve-se

fixar um curto período de transição enquanto se discute de forma

participativa uma nova proposta curricular e organizativa para o

ensino médio.

A CHAPA 1 conhece muito bem a rede municipal de ensino,

que possui somente oito unidades de ensino médio. Sabe que os

desafios para uma verdadeira reforma extrapolam aspectos

quantitativos e são enormes e para engajamento de todos. Somos

pela REVOGAÇÃO do Novo Ensino Médio e lutamos para que nossas

unidades não sejam transferidas para rede estadual.

Há muitas queixas com relação ao atendimento do

HSPM?

Resposta: a CHAPA 1 defende a descentralização do

atendimento médico-hospitalar para os servidores municipais.

Reivindica a construção de um HSPM para cada região da cidade e

com atendimento priorizado para os servidores ativos, aposentados

e seus dependentes, inclusive com pronto atendimento.

Através de Emenda Parlamentar, na condição de presidente

do SINPEEM - estando vereador- Cláudio Fonseca destinou recurso

financeiro para reforma da UTI, laboratório de Análises Clínicas e

setor de Atendimento da Mulher.

O que pode ser feito para solucionar essas demandas?

Resposta: a CHAPA 1 defende que, para universalizar o

atendimento à demanda é necessário usar todo o potencial de

atendimento do atual HSPM e construir HSPMs REGIONAIS.

Qual a posição das diversas chapas sobre o SINPEEM

permanecer filiado à CUT?

Resposta: o SINPEEM é filiado à CNTE, CUT e ao DIEESE.

Filiações que ocorreram por decisão das nossas instâncias

deliberativas e com a CHAPA 1 na direção do SINPEEM.

A Chapa 1 entende que somente uma organização de base

municipal ou estadual atuando isoladamente não tem a força

necessária para enfrentar temas questões que dizem respeito à

educação, seus profissionais em todo e qualquer unidade da

federação e aos trabalhadores em geral. Para unir os profissionais

de educação em todo o território nacional em torno de questões,

reivindicações comuns e organizar lutas quanto à universalização

do direito ao acesso à educação, saúde, moradia e previdência

precisamos unificar.

As organizações que unem trabalhadores da iniciativa privada

com os servidores públicos são imprescindíveis. A CUT e a CNTE são

organizações democráticas, representativas e instrumentos de

lutas dos e para os trabalhadores.

A CHAPA 1 defende a manutenção deste alinhamento, filiação

e atuação conjunta com a CUT, a CNTE e o DIEESE.

Quais as ações para combater a ânsia privatista do

prefeito , como por exemplo o PL 573/21 e o Termo de Fomento

do Liceu? Gostaria de saber qual a posição relacionada à

privatização da educação infantil, visto que chegou na Emei?

Resposta: a CHAPA 1 entende que para frear e retroceder os

efeitos da política privatista é necessário intensificar campanhas

que demostrem para a população que estão usurpando os seus

direitos e entregando serviços públicos de péssima qualidade. Unir

os trabalhadores, profissionais de educação, universidades e a

sociedade em geral para defender a escola pública, financiada com

recursos públicas e sob a gestão pública.

A CHAPA 1 permanecerá em luta contra a terceirização da

educação e para derrotar o PL nº 573/2021. Tarefa que já poderia

ter acontecido, não fosse quem dela desistiu deixando de dar

parecer pela ilegalidade e inconstitucionalidade quando este PL

tramitou na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara

Municipal.

O PL nº 573/2021, que privatiza a gestão das escolas,

poderia ter sido barrado? Como?

Resposta: para a CHAPA 1, este PL poderia ter sido barrado

na CCJ da Câmara Municipal. Mas - destacamos que - apesar de ter

passado pela CCJ, graças à resistência dos profissionais de

educação que participam das manifestações e greves convocadas

pelo SINPEEM e outras organizações, o PL não foi aprovado. A

CHAPA 1, na direção do SINPEEM, continuará na luta contra a

aprovação do PL nº 573/2021.

Ações para combater o crescente número de casos de

assédio na rede, machismo, misoginia, racismo e outros tipos de

violência?

Resposta: a CHAPA 1 entende que a punição severa a quem

comete assédio, atitudes machistas, misóginas, racismo,

combinada com a política educacional com centralidade na defesa

da vida e nos direitos humanos são importantes e imprescindíveis.

Quais providências estão sendo tomadas diante das

denúncias de licenças negadas ou reduzidas, readaptações,

atendimento pericial? Maus tratos e condutas humilhantes por

peritos, às servidoras(es) adoecidos, durante as perícias

médicas, que a COGESS seja um espaço humanizado e acolhedor

a estes trabalhadores que adoecem, principalmente devido às

péssimas condições de trabalho?

Resposta: a CHAPA 1, na direção do SINPEM, tem defendido

administrativamente e judicialmente os profissionais de educação

a quem são negadas licenças, recebem atendimento desumano e

descontos nos salários por demora na realização de perícias e

publicações de licenças e readaptações.

O trabalho da CHAPA 1, na direção do SINPEEM, tem obtido

resultados, obrigando a administração a deferir recursos

administrativos elaborados e cumprir sentenças de ações judiciais

apresentadas pelo nosso Departamento Jurídico, em defesa dos

servidores. A CHAPA 1 defende que a lei que dispõe sobre

programas de prevenção à saúde para os profissionais de educação

e alunos seja regulamentada urgentemente.

O módulo de profissionais nas escolas está incompleto

na rede, prejudicando a rotina escolar e adoecendo os

servidores. Medidas são urgentes para as escolas não

colapsarem. O que o sindicato pode fazer?

Resposta: a CHAPA 1 conquistou a lei que obriga a realização

periódica de concursos, com a convocação dos aprovados. Defende

e tem lutado para que a administração envie projeto de lei para a

criação de mais cargos docentes, gestores e para o Quadro de

Apoio e a ampliação do módulo destes cargos nas unidades

escolares.

- Quais as propostas para melhorar a organização do

sindicato com os filiados?

Resposta: a CHAPA 1 continuará atuando para ampliar o

quadro associativo, investir mais em cursos de formação, ampliar a

participação nas instâncias de decisões do sindicato e na oferta de

mais e serviços para os associados.

A chapa é a favor das subsedes para facilitar a

organização sindical nos territórios? Por que não foi

implementado até o momento?

Resposta: com as inovações tecnológicas, redes sociais,

meios para estreitar a distância e facilitar a comunicação e

realizar debates e convocações, atualmente subsedes físicas não

são imprescindíveis.

A CHAPA 1, em recente reunião do Conselho Geral do

sindicato, convocou a todos para uma profunda discussão sobre a

organização e o funcionamento sindical. Estruturas e serviços

necessários para melhor organização, mobilização e lutas.

É possível o sindicato oferecer para os filiados

atendimento próprio com médicos do trabalho, psicólogos e

assistente social?

Resposta: a CHAPA 1 entende que a saúde deve ser direito

universal e obrigação do Estado. Ainda assim, não descarta a

possibilidade de organizar estruturas próprias para atendimento

aos seus associados, com qualidade e gratuidade.

A CHAPA 1 tem realizado pesquisas e análise legal quanto à

possibilidade de, atendendo todas as normas e exigências da

Agência Nacional de Saúde (ANS), construir o Centro de

Atendimento Médico dos Profissionais de Educação.

- Como reverter perdas de direitos como dispensa de

ponto do dia para as reuniões sindicais, quantidade de abonos

etc.?

Resposta: a CHAPA 1 entende que a luta é arma necessária

na luta por manutenção, recuperação e ampliação de direitos. A

CHAPA 1, na direção do SINPEM, conquistou, com a aprovação das

Leis nº 11.229/1992; nº 11.434/1993 e nº 14.660/2007, o direito à

data-base, dispensa sindical para reuniões e congressos. Não

deixou e não deixará de lutar por estes direitos e para recuperar a

dispensa de ponto do dia para a participação nas reuniões de

representantes e da quantidade de faltas abonadas, que foi

reduzida de 10 para seis ao ano.

Como solução para a falta de profissionais nas escolas o

governo tem ampliado as contratações temporárias, o que não

resolve o déficit e as escolas estão trabalhando no limite, além

da precarização que esses funcionários estão expostos?

Resposta: a CHAPA 1 sempre defendeu e conseguiu a

realização de vários concursos e índice alto de profissionais de

educação efetivos na rede. Para a CHAPA 1, a contratação deve ter

caráter somente emergencial, para cobrir eventuais faltas,

licenças e afastamentos, tendo a prevalência das convocações de

aprovados em concursos, que devem obedecer à periodicidade

fixada em lei para a realização e convocação de aprovados.

As condições de trabalho têm provocado adoecimento.

Salas superlotadas, falta de apoio e funcionários para atender

aos alunos com deficiência. Quais ações imediatas e não a longo

prazo serão adotadas?

 

Resposta: a CHAPA 1, na direção do SINPEEM, apresentou a

pauta de reivindicações aprovada pela categoria, que contém

todas estas questões. Nas reuniões realizadas com a SME e com a

Secretaria de Gestão estabelecemos o prazo até 12/05 para as

respostas do governo. Não havendo, a CHAPA 1 defende a

convocação e realização de greve, por tempo indeterminado, com

assembleia no primeiro dia de paralisação.

A Prefeitura tem dinheiro em caixa, servidores sofrem

com o arrocho salarial e estão se endividando cada vez mais.

Qual o índice de reajuste proposto? E o que precisamos para

obter a incorporação dos 31,8%?

Resposta: a CHAPA 1, na direção do sindicato, está em

discussão com a gestão da pauta aprovada pela categoria no

Congresso do SINPEM, realizado em outubro de 2022, ratificada

pelo Conselho e assembleia geral: 21% a título de atualização dos

valores de pisos e incorporação de 32% sobre todos os padrões das

tabelas de vencimentos para os profissionais de educação, ativos e

aposentados. Também o fim do confisco de 14%.

- As últimas greves foram desgastantes, longas e com

poucas conquistas. Quais outros métodos de luta sugerem?

Resposta: a CHAPA 1 não se furta em participar das

discussões com a gestão, até a exaustão, buscando o atendimento

às reivindicações. Não atendidas, convocamos e realizamos greves.

Antecipar ações e formas de lutas que poderemos realizar não é

taticamente correto, posto que o governo usa seus instrumentos

para impedi-las e/ou esvaziá-las. Realizar ações que não se

limitem somente à participação da corporação e envolvam pais,

mães, responsáveis e alunos podem e devem ser cada vez mais

frequentes para a defesa da educação, da escola, dos profissionais

de educação e dos alunos.

O que o sindicato poderá fazer para reverter o fim do

congelamento do tempo durante a pandemia, decretado pelo

Bolsonaro, para efeitos de quinquênios, sexta parte, Evolução

Funcional por tempo, além dos abaixo assinados?

Resposta: Nossa luta e pressão é para Lula revogar a lei

173/20 que aprovou o congelamento dos quinquênios e sexta parte

e que a Prefeitura repare os prejuízos causados aos profissionais de

educação.

Como cada chapa analisa a indenização aos

trabalhadores da educação, visto os impactos da pandemia,

como adoecimento, casos de morte no exercício da profissão e

total abandono às equipes escolares no atendimento às famílias

durante a pandemia, especialmente do ponto de vista jurídico?

Resposta: a CHAPA 1 entende e defende como uma política

para reparação de danos.

Como cada chapa pensa a interlocução do Sindicato a

outros movimentos da educação, coletivos de luta, muitos

surgidos como alternativa às posturas e falta de ações do

Sinpeem em várias frentes como por exemplo o atendimento no

servidor público municipal?

Resposta: a CHAPA 1 defende a mais ampla unidade com os

movimentos construída por meio das discussões e deliberações

necessárias para fixação de pautas e ações comuns.

Visto a crescente demanda das crianças e estudantes

com deficiências, transtornos do espectro autista e em

investigação, como a chapa avalia a política municipal na

perspectiva da educação inclusiva e quais propostas apresenta?

Resposta: para a CHAPA 1, a educação inclusiva é

indiscutivelmente uma conquista da sociedade. Mas a realidade

das unidades educacionais da rede municipal de ensino está longe

de assegurar, de fato, este direto aos bebês, crianças,

adolescentes, jovens e adultos, além de ter se transformado em

fator grave adoecimento das equipes profissionais das nossas

unidades educacionais por falta de condições necessárias. Para a

CHAPA 1, educação inclusiva é dever do Estado e direito da família

e reivindica:

- que a SME garanta com urgência a ampliação do módulo de

profissionais de educação com regulamentação para cada

unidade considerando suas especificidades e particularidades

quanto à sua demanda, composição e quantidade de alunos;

- o fim da obrigatoriedade de formação de salas mistas/

multietárias na educação infantil;

- adaptações que garantam nos próprios escolares que

garantam totalmente a educação inclusiva executadas, no

máximo, até o final de janeiro de 2024;

- regulamentação da lei que dispõe sobre o programa de

proteção às saúde dos alunos e dos profissionais de educação

e sua aplicação urgente;

- profissionais especializados necessários para o apoio ao

atendimento de bebês, crianças, adolescentes e jovens com

necessidades especiais;

- programa de defesa dos profissionais de educação, vítimas

de agressões por alunos e familiares nas escolas;

- AVEs em todas as unidades e com o módulo suficiente para

atender às crianças, respeitando os seus tempos e

principalmente, cumprindo o objetivo de tornar o estudante

mais autônomo possível;

- ampliação do TEG adaptado;

- ampliação da oferta de formação continuada para todos os

profissionais de educação, voltada a inclusão;

- recursos materiais que reduzam barreiras;

- JEIF para todos que por esta jornada optarem a fim de

fortalecer o projeto político-pedagógico, planejamento de

aulas, avaliação, preparação de atividades com qualidade;

- PAEEs em todas as unidades, inclusive de educação infantil;

- concurso para PAEEs e estabelecimento de módulo

profissional, considerando turnos e quantidade de

agrupamentos, salas, classe da educação básica;

- melhoria das condições para a atuação dos profissionais de

CEFAI e do NAAPA;

- descentralizar o atendimento dos profissionais de CEFAI e

do NAAPA em polos de atendimento considerando a

quantidade de escolas de cada DRE

- redução da quantidade de alunos/professor por

agrupamento, classe sala;

- valorização e melhoria das condições de trabalho;

- fortalecimento dos projetos políticos-pedagógicos das

unidades escolares;

- um Agente de Saúde vinculado à UBS do bairro, responsável

por cada unidade escolar a fim de fazer os encaminhamentos

necessários para atendimento da saúde.

- Quais as propostas da chapa para reconquistar a

confiança da categoria no sindicato?

Resposta: a CHAPA 1, na direção do SINPEEM, tem atuação

responsável, lutando sempre com autonomia e independência de

todo e qualquer governo. O SINPEEM, por sua forma de atuação,

combinando participação nos processos de discussão com os

governos com as pressões, por meio de manifestações,

paralisações e greves é a organização responsável por conquistas

para os profissionais e para evitar perdas de direitos. Mantém

firme a decidida defesa da educação dos seus profissionais,

atuando, também, por meio de processos judiciais que garantiram

direitos, aumento remuneratório e precatórios para milhares de

associados e anulação de punições aplicadas injustamente.

Trabalha para reparar eventuais danos à nossa organização,

resultantes de ações de grupos e pessoas que agem contra o

sindicato ou tentando substituir suas atribuições, representação e

competência.

A prova da representatividade, legitimidade e confiança na

importância e trabalho realizado pelo SINPEEM, sob a direção da

CHAPA 1, é seu crescimento, com milhares de filiações anualmente

e a participação da categoria nos cursos, congressos e assembleias

que reuniram mais de 100 mil participantes. Sempre por

convocação e organização da direção do SINPEEM.

Qual a posição de cada chapa frente às reformas da

Previdência e trabalhista?

Resposta: A CHApa 1 tem posição contrária, luta e continuará

lutando junto com a CUT e a CNTE por suas respectivas

revogações.

Qual a política que pretendem para garantir a

realização de concursos públicos?

Resposta: pressão e ações judiciais pelo cumprimento da lei

que conquistamos, que determina que sejam realizados concursos

públicos sempre que comprovada a existência de 5% de cargos

vagos.

Os atuais modelos de reunião e participação da

categoria serão mantidos? Quais as propostas?

Resposta: a CHAPA 1 considera importante a realização de

reuniões presenciais, mas face às alterações que impedem os

representantes sindicais que acumulam cargos de participarem,

poderá realizar reuniões na on-line ou híbridas. Vale ressaltar que

o SINPEEM consultou os representantes quanto ao formato e 93%

dos que responderam optaram por reuniões on-line. A decisão

quanto ao formato se baseará na análise das circunstâncias e de

cada momento.

A CHAPA 1 permanecerá em luta para que a dispensa de

ponto seja do dia e não do período.

CHAPA 1

PRESIDENTE CLAUDIO FONSECA




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